No próximo sábado, dia 23 de novembro, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao câncer infanto-juvenil. A data, instituída pela Lei Nº 11.650 de 4 abril de 2008, tem o objetivo de estimular ações preventivas e educativas, além de promover debates e difundir os avanços científicos relacionados à doença.
Hoje, o câncer representa a primeira causa de morte entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Os óbitos em decorrência da enfermidade chegam a 8% do total nessa faixa etária.
Apesar das estatísticas, a oncologista pediátrica, Camile Vicentini, fala que, se diagnosticados e tratados precocemente, as taxas de cura podem chegar a 80% nas crianças e adolescentes acometidos pela doença.
Ainda segundo o INCA, a cada ano cerca de 12 mil novos casos da doença surgem no país, com previsão de duas mil e setecentas mortes. Embora seja fácil confundir sintomas de câncer infantil com outras condições, a médica lista alguns sinais de alerta.
E foram alguns destes sinais que levaram Isabel Alves Ferreira, mãe da pequena Maria Alice, a descobrir que a filha estava com leucemia. Ela conta que o primeiro diagnóstico foi dado quando a filha estava com um ano e oito meses.
Hoje com sete anos, Maria Alice já passou por dois transplantes de medula óssea e se recupera no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. A mãe conta que saber da doença da filha nos primeiros anos de vida foi essencial para realizar o melhor tratamento e é o melhor caminho para a cura.
As causas do câncer infantil não são totalmente conhecidas. O que se sabe é que ele é causado por alterações em células ainda em fase de crescimento, o que faz com que a evolução da doença geralmente ocorra de forma mais acelerada do que em adultos. Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias, tumores cerebrais e os linfomas.
FONTE: https://bandnewsfmcuritiba.com