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Do princípio da civilização aos dias de hoje: como a história da sexualidade nos impacta

Muitos dos conceitos em que acreditamos até foram cunhados há centenas de anos e conhecê-los ajuda o médico que atende queixas sexuais

Muitos dos padrões sociais e psíquicos que ainda apresentamos quando o assunto é sexualidade são relacionados às crenças construídas ao longo da história da humanidade.

“Por isso é importante compreender e assim desmistificar alguns desses pontos”, explica a ginecologista especialista em sexualidade Dra. Carolina Ambrogini, coordenadora da Pós-Graduação em Sexualidade Humana do Cetrus.

Ao longo desse texto, vamos explorar alguns desses conceitos históricos mais relevantes, que nos ajudam a entender questões que surgem no consultório médico até hoje:

Sexos forte e frágil

A começar pelos significados que atribuímos as sexos e gêneros feminino e masculino, em que os homens são vistos como mais agressivos e por isso com mais afinidade com atividades ligadas a perigo físico, riscos e consequentemente a dominação e poder.

Já às mulheres é atribuída uma imagem de sensibilidade, cuidado, emoção e empatia, mas não de forma positiva, e sim com uma visão de deficiência, como se a fêmea fosse um “macho mutilado”.

Na Grécia Antiga considerava-se o sexo masculino o único existente: o corpo feminino, apesar de semelhante ao dos homens, era inacabado. Acredita-se, inclusive, que elas teriam pênis e testículos internos que não se desenvolveram.

No século XVIII o sexo feminino começou a ser mais estudado, mas com trabalhos que ressaltavam e reforçavam essas diferenças, mantendo essa hierarquia entre gêneros.

Nascimento do patriarcado

Nem sempre o mundo foi assim. Muitas civilizações mais antigas do que a grega davam à mulher um papel de maior destaque na sociedade, com a deusa-Mãe, símbolo da fertilidade, até porque não se conhecia o papel do homem na procriação.

Somente no período Neolítico, com a surgimento da agricultura e pecuária, o homem ganha consciência sobre seu papel na geração dos filhos. Isso é aliado ao advento da propriedade privada, o que faz com que eles comecem a sentir necessidade de saber quem são seus filhos, para conseguir transferir a ele seus bens. Para isso, é necessário controlar as mulheres e sua sexualidade, reprimindo seus desejos sexuais para a instauração da monogamia.

Idade Média e a intervenção da Igreja

Na Idade Média (De 476 a 1453) a Igreja Católica ganha força política e poder, trazendo a moralidade cristã, que é bastante severa, principalmente com as mulheres, que devem ter o celibato e a castidade como modelo de conduta.

A sexualidade passa a ser vista como imoral e motivo para culpa e vergonha. Para a Igreja era interessante a manutenção do patriarcado, já que a Deusa-Mãe lhes era uma ameaça.

Nisso nasceu a concepção das bruxas, que estariam mais conectadas aos ciclos da natureza, devido ao seu funcionamento biológico (como o ciclo menstrual). A mulher também era mais relacionada à intuição e suas relações com poções curativas desafiavam a medicina da época, assustando os homens.

As mulheres que manifestam sua sexualidade livremente, fazendo sexo após a menopausa ou executando posições sexuais diferentes também eram consideradas bruxas. E a pena para a bruxaria era a morte em fogueiras.

Século XX: mudança do papel social da mulher

Durante o Século XX houveram muitas mudanças no papel da mulher na sociedade, com as duas Grandes Guerras, a inserção da mulher no mercado de trabalho e os movimentos feministas – que ocorreu em 3 ondas, no começo do século, na década 1960 e no final do século.

A Revolução Sexual, as ondas feministas e o movimento LGBTQIA+ foram determinantes para as mudanças na sexualidade.

 

 

 

 

Fonte: Educa CETRUS

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