Apesar de ser usada há uma década oficialmente, o uso off-label para esta finalidade é ainda mais antigo
Há mais de uma década a toxina botulínica é usada nos Estados Unidos como terapia para enxaqueca crônica e há diversas possibilidades para a ampliação de seu uso nos próximos anos. Para entender melhor suas possibilidades, trouxemos hoje essa revisão de 2020, que mostra a evolução do uso dessa substância para o tratamento de cefaleias! Leia o resumo a seguir e acesse a íntegra no link abaixo:
Resumo
A toxina botulínica do tipo A tem sido usada no tratamento da enxaqueca crônica há mais de uma década e se tornou uma opção bem tolerada para a terapia preventiva da enxaqueca crônica.
A pesquisa em andamento está gradualmente lançando luz sobre seu mecanismo de ação na prevenção da enxaqueca.
Dado que seu mecanismo de ação é bastante diferente daquele dos novos anticorpos monoclonais dirigidos contra o peptídeo relacionado ao gene da calcitonina ou seu receptor, é improvável que seja deslocado em grande medida por eles.
Ambos provavelmente permanecerão como ferramentas importantes para pacientes com enxaqueca crônica e os médicos que os assistem.
Novos tipos de toxina botulínica seletiva para neurônios de dor sensorial podem muito bem ser descobertos ou produzidos por técnicas de DNA recombinante na próxima década, e isso pode aumentar muito sua utilidade terapêutica.
Esta revisão resume a evolução do uso da toxina botulínica no tratamento da cefaleia nas últimas décadas e seu papel no tratamento preventivo da enxaqueca crônica e outros distúrbios da cefaleia.
Palavras-chave: enxaqueca crônica, enxaqueca, toxina botulínica, toxina A onabotulínica, erenumabe, CGRP
Fonte: Educa CETRUS