Entenda mais sobre essa doença que afeta milhares de pessoas no mundo inteiro. Psicólogo alerta para a necessidade do diagnóstico precoce
O Transtorno Bipolar é uma doença crônica que se caracteriza por mudanças comportamentais marcadas por fases de depressão e mania que ocorrem, de forma geral, sem uma causa aparente, no entanto, gera bastante sofrimento e diversas consequências negativas na saúde e na vida dos indivíduos que desenvolvem a enfermidade.
Na fase depressiva, a pessoa acometida costuma apresentar quadros de ansiedade e irritabilidade, podendo buscar o isolamento social. Já na fase denominada mania, há uma expansão do humor, o indivíduo fica mais falante, com mais energia – energia fora do comum – além de apresentar comportamentos compulsivos.
Segundo o professor do curso de Psicologia da UNINASSAU Paulista, Cleyson Monteiro, é fundamental esclarecer que a bipolaridade não se trata apenas de uma simples mudança de humor, e sim de uma doença de efeito prolongado, mas que pode ser controlada, porém quando não tratada, afeta a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas.
“O tratamento do Transtorno Bipolar é feito pela interação da psiquiatria com a psicoterapia, desta forma, é essencial buscar o quanto antes a ajuda de profissionais especializados assim que os sintomas do distúrbio – como as alterações no comportamento – se apresentarem. A sociedade precisa entender que essa patologia causa sofrimento não só para o paciente, como também, para as pessoas que o rodeiam, esses indivíduos precisam ser acolhidos e tratados”, explica Monteiro.
Apesar de não haver uma causa concreta, fatores ambientais e genéticos podem aumentar as chances do desenvolvimento da doença.
Confira os principais sintomas das duas fases:
Fase depressiva:
- Alterações do apetite com perda ou ganho de peso;
- Humor depressivo na maior parte do tempo;
- Fadiga;
- Apatia, perda de interesse ou prazer;
- Sentimento de culpa ou inutilidade;
- Cansaço mental;
- Isolamento social e/ou familiar;
- Ansiedade e irritabilidade.
Fase Mania:
- Autoestima inflada, autoconfiança e delírios de grandeza;
- Redução do sono;
- Fala rápida, em tom alto;
- Gestos excessivos, podendo se ter fuga de ideias;
- Comportamentos impulsivos;
- Agitação psicomotora;Aumento da sociabilidade.
Texto publicado originalmente nosite de notícias Vida e Ação