PESCA PROIBIDA
A Piracema começa hoje em alguns rios da Bacia do Paraná, que passam por Mato Grosso do Sul. A partir do dia 5, o período em que é proibido pesca também passa a valer para os rios da Bacia do Paraguai. Com monitoramento de cardumes 24h em algumas situações, a Polícia Militar Ambiental (PMA) terá 342 militares trabalhando nas ações que vão até o dia 28 de fevereiro.
De acordo com o tenente coronel Edmílson Queiroz, responsável pela comunicação da PMA, além da Piracema, a corporação também se prepara para atuar na Operação Finados, com feriado prolongado a partir de quinta-feira (2).
Em todos os rios do Estado, conforme a PMA, no período da Piracema, é permitida somente a pesca de subsistência, correspondente a 3 kg ou um exemplar, para o morador ribeirinho. Já na Bacia do Paraná há duas exceções.
A pesca amadora permanece aberta nos lagos das usinas hidrelétricas instaladas ao longo do rio Paraná, para a captura de 10 kg de pescado mais um exemplar de espécies não nativas e exóticas, ou seja, tucunaré, corvina, bagre africano, tilápia e bagre africano, entre outros.
Já para pescadores profissionais, não há limite de pescado. A partir do dia 1º de fevereiro já é permitido o pesque-solte no Rio Paraguai.
Desde o início de outubro a PMA já atua na operação pré-piracema, época em que muitos cardumes já começam a se formar par a época de reprodução e os pescadores descem em grande número para os rios.
“Verificamos a pesca predatória, se está usando petrechos proibidos, se o peixe está acima da cota permitida, fora da medida”, disse Queiroz.
Ainda conforme o tenente coronel, além de fiscalizar todo o leito dos rios do Estado, a principal ação realizada pelos militares acontece nas cachoeiras e corredeiras, aonde os peixes se deslocam para a reprodução.
“Existem cardumes enormes e muitos pescadores aproveitam e pegam tudo com a rede. Por isso não podemos dar bobeira em momento algum. Fazemos o monitoramento desses cardumes por 24h em alguns locais. Todo nosso efetivo estará empenhado na ação, até mesmo os administrativos vão a campo”, explicou.