Homeopaticamente, identificamos pelo histórico familiar e pessoal do indivíduo. De acordo com os conhecimentos específicos da homeopatia e a técnicas inovadoras para este fim, conseguimos vislumbrar o que poderá ocorrer no organismo e na mente e até mesmo como iremos harmonizar os maus efeitos posteriores.
O importante é estarmos conscientes de que a homeopatia, pelos seus princípios e leis, é ciência que possui atualmente as maiores ferramentas, embora ainda pouco conhecidas, para promover o restabelecimento pleno da saúde daquelas pessoas que adoeceram pela febre amarela, malária, ZiKa, dengue, chikungunya, hepatite, etc.
Essas 6 doenças epidêmicas citadas vêm aumentando, significativamente. Novos milhares de casos anualmente no Brasil são contabilizados e as sequelas são cada vez mais graves naqueles em que há reincidência ou não necessariamente.
O que elas têm em comum? O órgão mais nobre afetado é o fígado. O fígado é responsável por manter a qualidade do nosso sangue e, consequentemente, é balizador também da qualidade de nosso sistema imunológico. Ele possui importante ação antitóxica contra substâncias nocivas ao organismo como o álcool, a cafeína, gorduras, etc.
Se você quer manter níveis ideais de saúde, deve mantê-lo em estado ótimo de funcionamento e, para isso, o cuidado com o que é ingerido é o principal ponto a ser levado em consideração. O fígado também processa o emocional e mentalmente nossas irritabilidades, raiva e ódios, sejam conscientes ou inconscientes.
Quando guardamos essas emoções, nutrimos esses sentimentos, e o fígado vai se sobrecarregando. Dessa forma, essa situação vai se combinando com o grau de predisposição cada ser humano ou animal.
A RAIVA NOSSA DE CADA DIA
Um exemplo simples e comum: Ninguém possui o mesmo grau de raiva de seu pai ou mãe que outro ser. E se você sente isso, como resolver, como manifestar? Nem sequer podemos pensar que isso possa ocorrer, é contra todos os princípios! Imagina manifestar este descontentamento dentro de nossa sociedade…. E é extremamente comum, então guardamos.
Se a pessoa já possui um grau maior de predisposição a raiva suprimida, começa a guardar também do filho, do cônjuge, do trabalho, da comunidade, da política vigente, etc. É comum não procurarmos ajuda de terapeutas, não fazermos faxina mental e física do órgão, não praticarmos esportes, não manifestarmos saudavelmente nossos sentimentos e emoções.
Os anos passam e com isso pouquíssimos de nós sai ileso deste turbilhão. Assim, estando desarmonizados, continuamos a alimentar em pensamentos tudo isso. Alguns agridem inconscientemente aos outros para “liberar”, o que justificaria em parte o aumento da violência.
Muitos que introjetam a raiva usam álcool ou drogas por este motivo, comem em excesso para contrariar e contrabalancear, o que só sobrecarrega todo o organismo. Outros fazem exatamente isso para compensar tristeza, medo, insegurança, ansiedade, mas sempre é a raiva que mais sobrecarrega o fígado.
POR QUÊ TENHO TANTA RAIVA?
Cuidar da raiva é a chave para manter longe de nós todas as doenças que desestabilizam o fígado. E você pode estar pensando: “Eu sou pacífico e tive dengue.”
Por favor! Lembre-se de que você não é o aqui-agora. Você não é só você. Você é um representante, neste momento histórico da sua existência, de todos aqueles que o ajudaram a estar aqui e agora materializado. Isso ocorre em todos os níveis – energético, mental, emocional e físico.
Portanto, você traz em si uma amostra infinitesimal da síntese das informações da linhagem de todos os que o antecederam, meticulosamente organizadas e armazenadas em seu DNA. Estas informações emitem vibrações, quanto maior o grau, mais “visível” para vírus, bactérias, fungos, parasitas, etc. Ou você pensa que por serem microscópicos não são inteligentíssimos e não se usam de recursos de identificação que sequer imaginamos?
Sim, não é à toa que os mosquitos estão aqui a pelo menos 150 milhões de anos e nós, humanos, meros 5 milhões, com isso estão já bem especializados geneticamente em várias áreas.
Como equilibrar meu fígado e a raiva com homeopatia?
Se o tratamento homeopático for feito de maneira correta, haverá a quebra do círculo vicioso da transmissão das informações para os descendentes, que nascem hoje com maior grau de predisposição que seus pais e, assim, sucessivamente. Por isso os surtos cada vez mais intensos em determinadas regiões e a letalidade aumentando significativamente.
Este aumento do nível de predisposição hereditária também ocorre em todos os outros tipos de adoecimentos, seja por intoxicações de produtos químicos, alimentação, peçonhas de animais, insetos, traumas emocionais, etc. Um dos remédios mais importantes que ajudarão você a identificar seu nível de predisposição a problemas no fígado é Chelidonium.
Quanto mais características você identificar na Matéria Médica desse remédio, mais semelhante será a ele e, ao tratar-se, mais lhe ajudará a não entrar em ressonância com agentes biológicos que o afetem.
Existem dezenas de outras homeopatias, pois será escolhida de acordo com suas características individuais. Por isso, procure um terapeuta homeopata credenciado.
Eis alguns remédios chaves:
1º MÊS
– Chelidonium majus CH5 – 2 gotas em um gole de água, 2 vezes ao dia por 30 dias.
– Figado CH6 – 2 gotas em um gole de água, 2 vezes ao dia por 30 dias.
– Nux vomica CH5 – 2 gotas em um gole de água, 2 vezes ao dia por 10 dias.
2º MÊS
– Chelidonium majus CH6 – 2 gotas em um gole de água, 2 vezes ao dia por 30 dias.
– Figado CH7 – 2 gotas em um gole de água, 2 vezes ao dia por 30 dias.
– Thuya CH5 – 2 gotas em um gole de água, 2 vezes ao dia por 30 dias.
3º MÊS
– Carduus marianus D12 – 2 gotas em um gole de água, 2 vezes ao dia por 30 dias.
– Figado CH8 – 2 gotas em um gole de água, 2 vezes ao dia por 30 dias.
– Thuya CH6 – 2 gotas em um gole de água, 2 vezes ao dia por 30 dias.
Ao levantar e ao deitar tomar uma homeopatia após a outra em copinhos separados e etiquetados com o nome de cada um dos remédios. Crianças de 5 até 10 anos devem tomar pela metade do tempo em relação aos adultos o mesmo remédio – 15 dias e bebês até 3 anos, 7 dias.
Professora Eliete MM Fagundes