Assim como a gente, cachorros e gatos se dão mal caso fiquem expostos demais ao sol
Os raios ultravioleta castigam também nossos bichinhos de estimação, que podem sofrer queimaduras e até desenvolver câncer de pele. “Não há dados precisos de ocorrência da doença, porque não existe um sistema de notificação para animais. Mas, nos últimos anos, temos observado um aumento na incidência do problema”, diz Carlos Eduardo Larsson, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia Veterinária.
Pets de pelagem mais clara e rala, como dálmatas, dogos argentinos e gatos brancos, são os mais propensos a tumores. Para eles, o protetor solar é fundamental — sim, há versões específicas para os bichos. “Ele deve ser usado todo dia. Se possível, tem que aplicar três ou quatro vezes”, indica o veterinário. O cuidado vale inclusive para os que vivem em apartamento, até porque, pode reparar, essa turma adora deitar e relaxar nas frestas de sol.
Além de recorrer ao filtro, recomenda-se não expor o animal ao sol entre 10 e 16 horas — principalmente se ele for de uma raça mais suscetível ao câncer de pele. Outra dica é botar uma roupa no bicho, de preferência branca ou clara, que reflete a radiação. “Há opções com proteção contra os raios UV”, afirma Larsson.
Como proteger seu melhor amigo do sol
- Aposte em produtos de uso veterinário com fator de proteção solar de, no mínimo, 35.
- Na falta dele, vale o nosso filtro mesmo — desde que seja resistente à água, sem perfume e hipoalergênico.
- Passe o creme nas áreas sem pelo: barriga, orelha e na ponta do focinho.
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