Em tentativa de extinguir plano criado durante gestão de Dilma Rousseff, governo Bolsonaro agrava crise na saúde.
Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado | ABr)
Coordenadores estaduais do “Mais Médicos” enviaram um ofício ao Ministério da Saúde no início deste mês pedindo que a transição para o programa de Jair Bolsonaro (PL), o “Médicos pelo Brasil”, seja repensada, devido a uma “desassistência em diferentes municípios”. A informação é da coluna do Lauro Jardim, no jornal O Globo.
Os coordenadores alegaram que o déficit de profissionais da saúde no “Mais Médicos” era de 32,6% até maio. No Distrito Federal, caso mais grave, há 61,7% de vagas não preenchidas. No Rio Grande do Norte, a taxa é de 42%, enquanto em São Paulo, Santa Catarina, Sergipe e Espírito Santo este índice varia entre 37 e 38%.
Isso vem ocorrendo porque o ritmo de contratações de novos profissionais para o “Médicos pelo Brasil” não acompanha o volume de encerramentos de contratos sem renovação do “Mais Médicos”.
A gestão Bolsonaro quis extinguir o plano criado por Dilma Rousseff (PT) em 2013, mas não dá conta de normalizar a situação e implementar alguma alternativa à altura até o momento. O “Médicos pelo Brasil” foi anunciado em 2019, mas suas contratações apenas passaram a ser concretizadas há dois meses, em ano eleitoral.
FONTE: 247