Veículos de Argentina, Peru, Espanha e Portugal também repercutem liberação de marca para produção independente. Autônomos e comerciantes celebram retorno financeiro.
Rubro-negros do mundo inteiro, protejam-se. O Flamengo levou a sério a mensagem e celebra a repercussão da ação que libera de pagamento de royalties produtores independentes do artigo de proteção ao coronavírus. Com divulgação em países da Europa, Ásia e América do Sul, o clube identifica sucesso econômico e midiático na medida.
Máscaras com referência ao Flamengo são sucesso de vendas — Foto: Divulgação
Em clipping, o departamento de comunicação rubro-negro catalogou notícias em Argentina, Espanha, Portugal, Peru e Japão elogiando a iniciativa. Além disso, o vídeo de divulgação foi produzido com legendas em três idiomas: inglês, espanhol e turco.
O uso oficial da marca Flamengo em máscaras de proteção está liberado para produção artesanal por 120 dias para pessoas físicas e pequenas empresas, com rendimento anual inferior a R$ 180 mil. O clube incentiva ainda a exposição em redes sociais para divulgação das mais criativas.
Comerciantes iniciaram parceria com produtores independentes — Foto: Divulgação
Em vigor há uma semana, a iniciativa tem feedback positivo em avaliação do Flamengo não somente com autônomos como também com comerciantes. Várias lojas oficiais do clube tomaram a atitude de comprar os produtos na origem e revenderem, direcionando o lucro para entidades carentes.
Um dos comerciantes parceiros é Serginho Doce Mania, proprietário da loja oficial do Flamengo em Nova Friburgo. O empresário esmiúça o processo que movimenta a renda tanto para autônomos quanto para comerciantes. Por tabela, o lucro é destinado para um lar de idosos da cidade.
– Compramos máscaras de um rapaz aqui de Friburgo que está parado, sem trabalhar, preocupado em botar comida em casa. Geramos uma receita para ele e, com o valor da revenda, revertemos em doação para quem necessita. Dessa maneira, também movimentamos a loja, que segue funcionando por pronta-entrega.
Serginho compra a máscara por R$ 5,50 do fabricante e coloca à venda por R$ 9,00 para o grande público. Esta diferença de R$ 3,50 é destinada diretamente para o asilo. Há ainda uma versão com estampa mais simples por R$ 3,50 preço de custo e vendida por R$ 4,90.
Ação do Flamengo com as máscaras foi notícia até no Japão — Foto: Divulgação
Em Magé, na Baixada Fluminense, Anna Carolina Botini fez da paixão pelo Flamengo uma fonte de renda. Presente em Lima para final da Libertadores e em Doha para o Mundial, ela já turbinava a renda com máscaras e viu a procura aumentar com a oportunidade dada pelo clube do coração:
Fonte: Globo/Globo esporte