Mulher tinha sido beneficiada duas vezes pela decisão do STF e hoje voltou a ser presa em depósito de drogas em Ponta Porã
Beneficiada pela decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de colocar em prisão domiciliar as presas sem condenação que estejam gestantes ou são mães de filhos de até 12 anos, Kesia Talita dos Santos Vaz, 23, voltou a ser flagrada por tráfico de drogas hoje (17), pela terceira vez nos últimos meses.
Liberada nas outras duas vezes por estar amamentando o filho pequeno, ela foi presa nesta sexta-feira em um entreposto de maconha em Ponta Porã, cidade que faz fronteira com Pedro Juan Caballero, Paraguai.
Na casa localizada na Rua Renen Zanuti, no Jardim dos Estados, policiais da 2ª Delegacia de Polícia Civil prenderam outras seis pessoas, uma delas o dono da residência, Genilson da Silva, acusado de ser o dono dos 26 tabletes de maconha e algumas trouxinhas de cocaína encontrados em um armário.
Segundo o delegado Caio Macedo, Talita Vaz era uma das cinco “mulas” encontradas na casa. “Mula” é o termo usado para designar pessoas contratadas para carregar pequenas quantidades de drogas, geralmente em ônibus que ligam a fronteira aos grandes centros.
Também foram presos na casa Genilson da Silva, Aluani Carolina de Souza Vicente, Jonadebe Torres Pinto, Gabriel Marlon Monteiro e uma adolescente de 17 anos que estava com uma criança de dois anos de idade.
O delegado explicou que os donos do entreposto de maconha traziam menores de idade e mulheres para servirem de “mulas”, prometendo que ganhariam bastante dinheiro levando drogas para cidades como São Paulo e Cuiabá (MT).
A adolescente ia levar entorpecente para a capital mato-grossense e Aluani viajaria para a capital paulista. Quando a polícia chegou ao local, todos fumavam maconha dentro da casa.
Campograndenews