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segunda-feira, outubro 7, 2024

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Recém-nascido sofre traumatismo após duas horas sob os cuidados do pai

A volta ao trabalho é um dos momentos mais complicados do início da maternidade. É comum que a mulher se sinta mal por deixar um bebê tão pequeno em casa para retomar a vida profissional, embora muitas delas não tenham outra escolha. No caso da norte-americana Angie Stelak, 36 anos, a situação foi um drama de verdade – mas por motivos que vão muito além da culpa. No primeiro dia, depois do fim de sua licença, ela recebeu uma mensagem de texto do pai da criança, que estava cuidando dela perguntando se ele “poderia matar o bebê”. Em seguida, precisou correr para o hospital porque o bebê não estava respirando.

O estresse na vida da família, que vive em Seattle, Washington, começou bem antes. A gravidez já foi conturbada porque foi nesse período que Angie descobriu uma tração do marido, o que acabou influenciando-a psicológica e fisicamente. O parto foi prematuro.  “Xavier nasceu quatro semanas mais cedo por que ele não estava crescendo. Seu pai não era fiel a mim e isso estava afetando minha pressão arterial e, portanto, o bebê”, contou a mãe, ao site Love What Matters.

Mesmo com as brigas e o estresse, o bebê nasceu antes do previso, mas perfeitamente saudável. “Ele ficou lá (no hospital) por 16 dias e, então, chegamos em casa. Passei 3 meses perfeitos com meu bebê, mas nem consegui terminar o primeiro dia da licença-maternidade“, lamentouComo o pai do bebê trabalhava à noite, o plano do casal era que ele cuidasse do filho durante o dia e ela, à noite, quando ele trabalhava. “Meu ex-parceiro tinha criado uma filha de 10 anos de idade, afinal. Apesar de eu estar muito nervosa com a situação, ele continuou me tranquilizando, dizendo que tudo ficaria bem”, contou Angie.

Mas o primeiro dia de trabalho de Angie chegou e foi muito pior do que ela poderia imaginar: “Recebi uma mensagem de texto. Ele me perguntou se poderia matar o bebê agora. Eu disse a ele para ficar lá e que logo estaria em casa. Fiquei pensando: ‘Apenas mais algumas horas e, depois, posso voltar para casa e ficar com o meu bebê'”, disse.

Logo depois, ela recebeu uma mensagem ainda pior: “Xavier parou de respirar. Venha para casa agora”. Ela, então, ligou para o pai e perguntou o que havia acontecido.  “Ele respondeu: ‘Ele engasgou com leite e vamos ao hospital infantil de Seattle’. Juntei minhas coisas, engoli minhas lágrimas e segui para o hospital. Quando cheguei lá, ouvi meu bebê chorando, então achei que tudo ficaria bem”, falou.

Depois que as coisas se acalmaram, Angie pode ver o bebê e segurar sua mão. Mas algo pior aconteceu. “De repente ele ficou quieto e pálido”, contou a mãe. Após uma tomografia computadorizada, enquanto ela e o pai aguardavam no quarto, veio a notícia: “Eles finalmente me contaram que havia um sangramento em seu cérebro. Fui imediatamente ao pai dele e perguntei: ‘Como isso pôde acontecer?’ Ele ainda não tinha muito a dizer e continuava repetindo: ‘ele estava sufocando com leite’. Eles me fizeram colocar Xavier na maca porque iriam entubá-lo e a maioria dos pais não queria ver esse tipo de coisa. Saímos do quarto e eu desmoronei. Como isso poderia estar acontecendo com meu bebê doce e inocente?”, lamentou.

Angie e o filho Xavier hoje vivem longe do pai (Foto: Reprodução Facebook)

À noite, a mãe contou que foi entrevistada por detetives da polícia. “Percebi que havia suspeita de abuso infantil. Eles me disseram que ele teve um sangramento cerebral devido a um trauma não acidental. Fiquei enfurecida”, disse Angie. Além do estado de saúde grave do filho, ela ainda teve de enfrentar o estresse de uma investigação policial para saber o que realmente teria acontecido com o bebê.

“Xavier foi colocado em coma induzido por duas semanas, enquanto eles trabalhavam implacavelmente para parar as convulsões. Ele foi diagnosticado com a síndrome do bebê sacudido. Em geral, isso acontece em casos extremos, quando a criança sofre agressões em um momento de descontrole de quem está cuidando dela e a balança com força pelos braços, num movimento para frente e para trás sem apoio da cabeça.

Lentamente, eles retiraram a medicação e me avisaram que ele não acordaria”, falou. “Nós estávamos lutando contra duas coisas: o trauma e o tempo que ele passou sem oxigênio para o cérebro. Eu ouvi de tudo, desde ‘ele pode estar cego’ até ‘ele pode nunca ser capaz de aprender, andar, falar, se mover’. Mas eu ainda sabia que ele voltaria para mim”, relatou.

Foram longos dezessete dias no hospital. “Nossa casa é diferente agora. Seu pai e meia-irmã não estão mais lá. Seu pai foi preso na noite do ferimento por abuso infantil em primeiro grau. Ainda não sei os detalhes do que aconteceu naquele dia e não sei se algum dia saberei. Como estamos quase há três meses fora da lesão, concentro-me menos no ‘por quê’ e mais no ‘e agora’. Eu tento estar presente a cada momento. Agradeço a Deus todos os dias por trazer Xavier de volta para mim”, disse.

Angie continua trabalhando para sustentar o pequeno Xavier, hoje com 6 meses, e disse que conta com a mãe, que foi morar com ela, para ajudar a cuidar do bebê. “Ele faz fisioterapia e terapia ocupacional semanalmente. Ele tem um neurologista, um oftalmologista, um especialista em neurodesenvolvimento, está em terapia da fala, e agora está indo para a terapia do Método Anat Baniel para ajudar a despertar seu cérebro e voltar a ligá-lo”, contou.

“Ele está em alto risco de desenvolver paralisia cerebral, mas não conseguiremos esse diagnóstico por mais um ano e meio, se ele tiver. Eu acredito firmemente que quanto mais trabalhamos com ele, melhores serão suas chances”, desabafou a mãe. “Tenho pesadelos na maioria das noites sobre ele morrer. Eu acordo em uma piscina de lágrimas, mas ainda luto. Não posso desistir agora”, falou.

“A parte mais difícil de tudo isso é saber como era evitável. Antes da lesão, minha casa estava repleta de panfletos sobre o perigo de sacudir bebês. Se você se estressa, precisa deitar seu bebê e sair. Então, vai chorar em algum lugar, gritar ou falar com alguém. Tira suas frustrações, depois volta e recomeça. Até hoje, Xavier ainda chora. E grita. E eu passo por alguns momentos em que tenho que deixá-lo deitado e sair. Porque é isso que você faz como pai e mãe. Espero que as pessoas leiam nossa história levem tudo isso a sério e percebam como é importante não sacudir um bebê. Não importa o motivo, você nunca sacode um bebê. É tão facilmente evitável. Um momento de raiva mudou meu amor para sempre”, finalizou.

Antes e depois de mãe e filho (Foto: Reprodução Facebook)
G1/EXTRA

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