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Qual modalidade de atividade física tem maior impacto na glicemia de pacientes com pré-DM?

A atividade física quase sempre está dentro do rol de orientações básicas que passamos aos pacientes com diversos intuitos, sendo que em muitas dessas vezes as recomendações são feitas de forma vaga e sem um intuito claro. Mais ainda, apesar de termos aprendido no curso de medicina que a prática diária do exercício traz benefícios, muitas vezes não nos questionamos sobre o real impacto desses e sobre quais desfechos estamos pensando em evitar quando orientamos tal medida para um determinado paciente.

Um bom exemplo do impacto positivo da atividade física é o pré-diabetes (diagnosticado com níveis de glicemia de jejum alterada,  entre 100 e 125 mg/dL, ou hemoglobina glicada – HbA1c –  entre 5,7% e 6,4%), situação que aumenta substancialmente o risco de desenvolvimento de diabetes nos anos subsequentes. Para evitar o risco de progressão, medidas como mudança de estilo de vida (MEV) e metformina foram avaliadas em estudos clássicos como o DPP, de 2002, publicado no NEJM.

Em um seguimento médio de 2,8 anos, houve uma redução na incidência de DM em 58% no grupo MEV comparado a 31% no grupo metformina (ambos comparados ao cuidado usual), ou seja, a MEV foi superior à metformina na redução de incidência de DM. A MEV consistia de mudanças em dieta, frequentes reavaliações feitas por profissionais que acompanhavam os pacientes e atividade física de moderada intensidade 150 minutos/semana.

Mas qual é o melhor tipo de atividade física?

Buscando uma resposta mais definitiva sobre o assunto, recentemente foi publicada uma revisão sistemática com metanálise no BMC Endocrine Disorders cujo objetivo foi avaliar qual seria o melhor tipo de atividade física para se aconselhar quando pensamos em prevenção de DM2 em pacientes com pré-DM.

Para isso, os autores selecionaram estudos cuja intervenção foi atividade física aeróbica (AAA), atividade resistida (AR) ou ambas comparado com atividade controle (AC), que consistia em explicar os benefícios da atividade física mas sem recomendar sua realização. Os desfechos avaliados foram a glicemia de jejum (GJ), HbA1c, IMC e resistência insulínica, avaliada pelo índice HOMA-IR. Ao final, foram selecionados 13 artigos, publicados entre 1998 e 2019, totalizando 567 participantes de diversos países. A maioria dos estudos teve uma média de seguimento de 12 semanas.

A metanálise indicou que AAA ou AR podem reduzir a HbA1c de forma significativa quando comparados a AC. Houve uma pequena diferença entre AAA e AR, porém não de forma significativa na metanálise direta:

  • Atividade aeróbica (AAA) vs. controle (AC): diferença média: – 0,673 (-0,94 a -0,4, IC 95%)
  • Atividade resistida vs. controle (AC): diferença média: – 1,001 (-1,358 a – 0,64, IC 95%)
  • Atividade resistida (AR) vs. atividade aeróbica (AAA): diferença média: 0,27 (- 0,2 a 0,7, IC 95%)

Conclusões

Apesar de não precisar exatamente o efeito do exercício na prevenção de diabetes, essa metanálise mostrou evidências de seu impacto positivo na redução de HbA1c em diferentes modalidades. Tanto a atividade aeróbica, como atividade resistida e a associação entre elas impactam na melhora da glicada em participantes com pré-DM. Isso é importante pois temos evidência para recomendar a atividade que melhor se encaixe no perfil do paciente frente a outras comorbidades que o mesmo apresente ou mesmo limitações físicas para um determinado tipo de exercício.

Trazendo para a prática clínica, devemos deixar claro que a atividade física é parte fundamental do tratamento, seja ela de qual forma o paciente preferir, mas desde que seja feita com frequência e intensidade adequadas.

 

 

Fonte: Portal PEBMED

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