Profissionais capacitados a avaliar e detectar lesões relacionadas ao esporte se tornam cada vez mais necessários
De 2009 a 2019, o percentual de brasileiros de grandes cidades que praticam mais de 150 minutos de atividade física como lazer subiu de 14,7% para 39%. Ou seja, mais que dobrou em 10 anos. Cada vez mais a atividade física é vista como um investimento em saúde, e de fato ela pode servir como tratamento de diversas doenças metabólicas e mentais.
Cada vez mais médicos de diversas especialidades indicam a prática de atividade física como tratamento. Mas a prática inadequada e sem orientação pode levar ao surgimento de lesões: e aí está a importância da medicina esportiva.
“O especialista nessa área é capaz de não só tratar esses danos, mas também como prevenir seu acontecimento ou detectá-los o mais cedo possível, o que facilita o tratamento a recuperação”, explica o médico do esporte Rodrigo Sasson, coordenador da Pós-Graduação em Medicina do Exercício e do Esporte do Cetrus.
Ao indicar atividades físicas, também acompanhe seu paciente
Enquanto o atleta profissional costuma ter um acompanhamento especializado e multidisciplinar, o amador geralmente não busca assistência especializada, até porque o esporte entra como um fator adicional em sua rotina.
No entanto, mesmo sem ir em um médico especializado em medicina do esporte, o paciente pode ter o acompanhamento adequado pelo especialista que lhe indicou a atividade física regular, como seu ginecologista, endocrinologista, cardiologista ou clínico geral. Se o profissional se especializar, ele será capaz de detectar em seu paciente sinais de lesões esportivas mais rapidamente e encaminhá-lo ao especialista para tratamento.
“A nossa Pós-Graduação, por exemplo, não precisa ser feita apenas por quem quer se titular em medicina do esporte. Médicos de qualquer especialidade pode adquirir os conceitos e aplicá-los nos pacientes do seu dia a dia no consultório”
Rodrigo Sasson
Multidisciplinaridade no esporte
Na Pós-Graduação do Cetrus, a formação vai muito além dos conceitos musculoesqueléticos, avançando na avaliação respiratória, cardiovascular, nutricional e até a psicológica e preparação mental. Desse modo o profissional estará preparado para avaliar o paciente de forma holística.
A programação do curso também inclui ergoespirometria e reabilitação cardíaca, ultrassonografia musculoesquelética, dor, medicações e doping, tratamento por Ondas de Choque e aplicação de Infiltrações Musculoesqueléticas.
Fonte: Educa CETRUS