Ataque foi anunciado por ministro da Justiça, que disse que grupo terrorista vinha da Colômbia e pretendia matar autoridades do alto escalão do país.
O presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, Diosdado Cabello, revelou neste domingo (3) que oito pessoas foram mortas e duas presas na operação que frustrou uma suposta tentativa de invasão por mar do território do país, realizada durante a madrugada.
“Foi uma ação de mercenários, um golpe contra a institucionalidade do nosso país”, disse o chefe do Parlamento que é integrado apenas por aliados do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
Mais cedo, o ministro do Interior e da Justiça da Venezuela, Néstor Reverol, anunciou que durante a madrugada as forças de segurança do país conseguiram frustrar uma suposta tentativa de invasão do território através da costa do estado de La Guaira.
Cabello detalhou a ação e resposta dos homens da Força Armada Nacional Bolivariana e da Polícia Nacional Bolivariana.
“Quando chegaram à costa, houve confronto e não sabemos se há pessoas que fugiram ou nadaram até o outro lado, por isso, dizemos que até o momento há oito falecidos”, explicou o presidente da Assembleia Nacional.
Sobre os detidos, Cabello revelou que um deles, de nacionalidade venezuelana, confessou ter trabalhado com a agência antidrogas dos Estados Unidos (DEA), que foi expulsa da Venezuela em 2005, sob a acusação de promover o narcotráfico e golpes de Estado na América Latina.
Entre o material apreendido, estão fuzis de assalto, veículos para montar metralhadoras, documentos de identificação pessoal originários do Peru, além de parte de um uniforme militar com a bandeira dos EUA.
Ao noticiar a tentativa de invasão, mais cedo, Reverol disse que entre os objetivos dos acusados estava assassinar líderes do governo venezuelano, criar uma espiral de violência no país, gerando caos e conflitos entre a população para promover um golpe de Estado.
Fonte: R7