Países vêm tomando uma série de medidas para tentar barrar a disseminação de uma nova cepa do novo coronavírus.
A Ômicron foi classificada como uma “variante de preocupação”. As primeiras evidências sugerem que ela oferece um risco elevado de reinfecção.
A variante foi detectada na África do Sul no início deste mês e relatada à Organização Mundial da Saúde (OMS) na quarta-feira (24/11).
A Ômicron é responsável pela maioria das infecções encontradas na Província mais populosa da África do Sul, Gauteng, nas últimas duas semanas.O número de casos de “parece estar aumentando em quase todas as Províncias” do país, segundo a OMS.
Mas o ministro da Saúde da África do Sul diz que “não há absolutamente nenhuma necessidade de pânico”.
“Já estivemos nesta posição antes”, acrescentou Joe Phaahla, referindo-se à variante Beta detectada na África do Sul em dezembro passado.
A Ômicron também já foi detectada em outros países, enquanto nações fecham suas fronteiras para viajantes do sul da África para tentar barrar a entrada do vírus.
Ao mesmo tempo, os programas de imunização estão acelerando a aplicação das doses de reforço na tentativa de prevenir casos graves e mortes.
Por sua vez, a China disse que distribuirá 1 bilhão de doses de imunizantes para países africanos para tentar aumentar os níveis de vacinação locais.
A desigualdade entre países ricos e pobres na imunização contra o coronavírus tem sido bastante criticada e um ponto de preocupação entre especialistas.
Mas por que a Ômicron preocupa? Como ela é detectada?
Afinal, o que são essas variantes e quantas existem até agora?
A BBC News Brasil preparou os gráficos a seguir para ajudar a tirar essas e outras dúvidas. Confira.