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Menina com leucemia ‘luta pela vida’ enquanto aguarda transplante de medula

Complicações e falta de doadores aumentam drama na fila do transplante de medula óssea.

Em fevereiro de 2017, a pequena Alice estava prestes a completar 3 anos, quando começou a apresentar febre constante, palidez, sonolência, manchas e abdômen inchado. Eram os sintomas da leucemia, que fez com que a menina entrasse para o grupo de milhares de pessoas que estão à espera de um transplante de medula óssea. Na Baixada Santista, em São Paulo, há apenas um ponto para doação.

“Pela idade, ela não tem noção do que está passando, do que pode acontecer com ela se não houver o transplante”, afirma Elaine Tessaro Onaga, de 32 anos, mãe de Alice. Ela diz que, quando fala que vai levá-la ao ambulatório, a filha reclama, porque sabe que vão colher sangue. “Já para mim, é superdifícil olhar para a minha filha e falar: ‘ela tem um câncer’. É triste ver o sofrimento. Todos os dias eu tento pensar que vai dar certo, que vai passar, que vai ser uma página virada”.

Há mais de um ano, Alice foi cadastrada no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), na esperança de encontrar um doador compatível. Quando parecia que o transplante estava próximo, complicações com os doadores impediram que o procedimento acontecesse.

Elaine conta que, em fevereiro deste ano, apareceram dois doadores, um 90% e outro 100% compatível. “Quando chamaram os dois para fazer os exames, descobriram que ambos estavam com uma doença no sangue. Eles foram tirados do banco de cadastro, e a Alice ficou sem o transplante”.

Responsável por produzir os elementos do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas), a medula óssea é um tecido gelatinoso que se localiza dentro dos ossos. O transplante de medula é indicado para a cura de diversas doenças sanguíneas, como a leucemia. Algumas questões são levadas em consideração na hora de planejar um transplante de medula. Uma delas é a compatibilidade.

 A coordenadora do Pró-Medula Santos, Adriana dos Santos Carneiro Rodrigues, explica que essa área da Medicina é complexa. “A compatibilidade da medula óssea tem que ser, a priori, 100%, mas é muito raro encontrar. No mundo, é 1 para 100 mil. No Brasil, devido à miscigenação, pode chegar a 1 para 1 milhão”. Para pessoas não aparentadas, vindas do banco de medula, o mínimo que é aceito para um transplante é de 70%. Em casos de pai, mãe e filhos, aceita-se 50% como mínimo.

Apesar de ser a solução, porém, o transplante de medula traz riscos para o paciente durante o processo. “Para ganhar uma medula nova, ele precisa ‘matar’ a dele”, explica Adriana. “Nesse procedimento, a pessoa fica sem capacidade de produzir sangue e de se defender contra microrganismos. Ela recebe doações de sangue de outras pessoas para sobreviver”.

Após o transplante, o receptor entra em mais uma luta, a da aceitação ou rejeição do corpo por parte da nova medula. As transfusões de sangue ainda são necessárias durante esse processo. “Normalmente, a nova medula demora de 15 a 19 dias para começar a funcionar”, comenta Adriana. “Se ela rejeitar o corpo, o paciente tem que controlar a rejeição com uso de medicamentos. Esse controle pode durar anos, mas vai de caso a caso. Há pacientes em que a medula funciona, e eles recebem alta duas semanas depois. Há casos que não“, pondera.

Só um lugar

Para doar medula óssea, a pessoa deve comparecer ao banco de medula da sua respectiva região. Na Baixada Santista, apenas um local realiza a coleta, o Hemonúcleo do Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, de segunda a sábado, das 8h às 12h30. “Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos pode se cadastrar, com exceção as que já tiveram algum tipo de câncer, portadores de HIV, pessoas com hepatite B e C ou com doenças autoimunes do sangue“, comenta Gabriela Carvalho Teixeira, que também coordena o Pró-Medula Santos.

Suely Moreira Walton, hoje com 66 anos, perdeu o irmão para a leucemia em março de 1992. Desde dezembro do mesmo ano, ela é cadastrada no Redome, e já fez a doação de medula óssea em duas oportunidades, nos anos de 1995 e 2000. “É gratificante poder salvar uma vida. As dores, mínimas, são insignificantes. As pessoas que vão se cadastrar precisam se conscientizar, para não voltar atrás na hora de doar. Doem por amor, e não pela dor“, comenta Suely.

Adriana Rodrigues, do Pró-Medula, explica como funciona o processo de doação. Ela destaca que são realizados diversos exames antes de se doar uma medula, para garantir a saúde de ambas as partes. “Primeiro, é preciso manter a saúde do doador. Passando por todas essas etapas, é feito o procedimento. A coleta é feita pelo osso do quadril, ou pelas veias do braço, sob anestesia. Acabando, a pessoa pode ir embora, sem necessidade de internação“, completa.

Diante das dificuldades, Elaine Onaga faz um apelo para que as pessoas se cadastrem. “A leucemia pode ser curada com o transplante. Quanto mais pessoas se cadastrarem, maior a chance de os doadores serem encontrados pelo Redome”, ressalta.

*Sob supervisão de Ivair Vieira Jr, do G1 Santos

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