A Secretaria do Estado de Saúde (SES) registrou sete mortes e 125 casos de leishmaniose visceral em 24 municípios de Mato Grosso do Sul, em 2017. Segundo o boletim epidemiológico, divulgado nesta sexta-feira (5), o número de mortes é o mesmo de 2016.
As mortes foram registradas em Campo Grande (2); Corumbá (2); Dourados, Ladário e Três Lagoas.
Os casos ocorreram em Alcinópolis, Anaurilândia, Aquidauana (7), Aral Moreira, Bataguassu (2), Brasilândia (2), Campo Grande (58), Cassilândia, Corumbá (11), Costa Rica, Dourados (3), Itaporã, Jaraguari, Jardim (2), Ladário (4), Miranda, Ponta Porã (3), Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso (3), Terenos (2) e Três Lagoas (14).
A maioria dos municípios onde houve registro de apenas um caso da doença não tem histórico de leishmaniose desde 2010, segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan/SES). As exceções são Miranda, Ribas do Rio Pardo e Rio Negro.
Diferente de outras doenças, a leishmaniose visceral é sistêmica arrastada, ou seja, os sintomas vão aparecendo aos poucos e comprometendo o organismo. O primeiro sintoma é uma febre prolongada de 15 a 20 dias.
A transmissão é feita por um mosquito depois de picar um mamífero infectado como cães.