Mato Grosso do Sul apresenta pela quarta vez consecutiva o maior índice de infestação da sífilis em gestante. Em 2016, foram notificados 1.185 casos de sífilis; já nesse ano, até 30 de novembro, são 1.336 notificações
Mato Grosso do Sul discute ações para deter o avanço da sífilis. Segundo levantamento, a epidemia da doença sexualmente transmissível em todo país também é problema no Estado. De acordo com o Ministério da Saúde, em MS, o número de casos quase dobrou em dois anos, com aumento de 68,6%.
Fatores determinantes deram expansão à doença e a epidemia chegou a Mato Grosso do Sul, como mostra o vertiginoso aumento no número de casos (2.374 em 2017 contra 1.408 no ano passado) e, ainda conforme a taxa atual de incidência da doença, já que a cada 100 mil habitantes 89,54% possuem sífilis.
Há 10 anos, em 2007, a taxa de incidência não chegava nem a 7% a cada 100 mil pessoas, e foram notificados 149 casos.
Em 2016, foram notificados 1.408 casos de sífilis adquirida. Já nesse ano, até 30 de novembro, o número subiu para 2.374 casos. A epidemia ocorre, principalmente, por conta da mudança de comportamento da população que não usa preservativo, conforme avaliação da gerente do Programa Estadual IST/AIDS da SES, Danielle Martins.
“A doença evoluiu por causa da mudança de comportamento da população que deixou de usar o preservativo. Houve um crescimento exponencial e não reflete apenas na sífilis, mas também em outras doenças sexualmente transmissíveis”, explica Danielle Martins.
Segundo ela, a faixa etária mais acometida pela sífilis vai de 21 a 35 anos de idade, em uma população economicamente e sexualmente ativa. A doença pode matar, mas se diagnosticada precocemente, tem cura e o tratamento é gratuito. Além de ser diagnosticada pelos sintomas, a sífilis pode ser descoberta por meio de um exame de sangue comum.
A problemática segue em discussão durante 1º Seminário Estadual de Enfrentamento da Sífilis que segue hoje no auditório Associação Brasileira de Odontologia (ABO/MS), em Campo Grande.
Gestante
Mato Grosso do Sul apresenta pela quarta vez consecutiva o maior índice de infestação da sífilis em gestante, de acordo com dados da SES. Em 2016, foram notificados 1.185 casos de sífilis; já nesse ano, até 30 de novembro, são 1.336 notificações.
A doença pode trazer diversas más formações e deformidades aos bebês como surdez neurológica, cegueira, microcefalia, deformidade crânio facial, leões neurológicas, artrose, lesão cardíaca, entre outras, sendo todas irreversíveis
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