Boletim epidemiológico atualizado pela Secretaria Estadual de Saúde revela um dado preocupante. Entre os dias 2 e 17 de maio, seis pessoas morreram por gripe em Mato Grosso do Sul. O balanço total neste ano aponta 10 óbitos pela doença confirmados.
Até o dia 2 deste mês, apenas quatro vítimas morreram por Influenza A do subtipo H3/sazonal, porém, até ontem (17), mais dois pacientes morreram pelo mesmo subtipo de gripe, outro por H1N1, dois por influenza A ‘não subtipado’ e um paciente por Influenza B.
O aumento nesses óbitos equivale a 150%.
Nenhum dos casos foi registrado em Dourados, acontecendo apenas nos municípios de Campo Grande, Nioaque, Três Lagoas, Chapadão do Sul, Naviraí e Aquidauana.
A situação preocupa quando comparada ao ano passado. De janeiro a dezembro, registrou-se no Estado apenas seis óbitos.
VACINA
As vacinações aos grupos prioritários ainda estão acontecendo em todo Estado, por isso, é importante se atentar para a prevenção.
Fazem parte desses grupos: crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes, puérperas (até 45 dias pós-parto), profissionais da área da saúde, professores, comunidade indígena, idosos (60 anos ou mais), população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas e outras condições clínicas especiais fazem parte do grupo prioritário.
INFORMATIVO
De acordo com o boletim, a gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal-estar.
A maior gravidade da infecção pelo vírus são as complicações como pneumonias, dificuldades respiratórias que podem levar à internação e até mesmo ao óbito.
Uma ação fundamental para diminuir a circulação dos vírus da gripe é a adoção de hábitos simples:
– Higienizar as mãos com frequência;
– Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
– Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
– Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
– Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
– Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;
– Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração;
– Evitar visitas a hospitais;
– Ventilar os ambientes.