Você já pensou em doar leite materno? Não existe quantidade mínima a ser doado. Um litro de leite materno doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia.
Mas, a depender do peso do prematuro, um 1 ml já é o suficiente para nutri-lo cada vez que for alimentado.
Para ajudar a esclarecer dúvidas sobre a doação de leite, o Blog da Saúde reuniu sete tópicos em um Mitos e verdades sobre a doação de leite materno.
Confira:
1. Doar leite diminui a quantidade de leite produzida
MITO. A verdade é que quanto mais a mulher amamenta ou esvazia as mamas, mais leite ela produz.
2. Algumas mães produzem leite mais fraco do que as outras
MITO. O leite materno não é graco. Para estar apta a doar, basta seguir as orientações de uma alimentação adequada e não fazer uso de drogas ou bebidas alcoólicas.
3. O estresse pode prejudicar a produção de leite
VERDADE. Situações de estresse ou nervosismo podem prejudicar a produção de leite. Por isso é importante dar suporte e apoio para que as mães tenham um período de amamentação tranquilo e prazeroso.
4. Só é possível doar uma grande quantidade de leite
MITO. Dependendo do peso do bebê prematuro, 1 ml já é o suficiente para nutri-lo a cada vez que ele for alimentado. Por isso, doar qualquer quantidade de leite é importante.
5. Leite materno pode ser congelado
VERDADE. O leite materno pode ser congelado por até dez dias, sem perder suas características e qualidades nutricionais.
6. Seios pequenos produzem menos leite
MITO. O que dá o tamanho dos seios é o tecido gorduroso e não a glândula produtora de leite, portanto, não depende do tamanho ou formato da mama. Afinal, tamanho não é documento!
7. O Ministério da Saúde não recomenda amamentação cruzada
VERDADE. A prática da “amamentação cruzada” ou “aleitamento cruzado” é contraindicada pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Ela traz riscos ao bebê, pois favorece a transmissão de doenças infectocontagiosas, como HIV/Aids ou Hepatite B, por exemplo. Havendo dúvidas sobre amamentação, busque sempre a orientação em uma unidade de saúde ou um banco de leite.
Fonte: Blog da Saúde