Governo Bolsonaro tem uma política consciente de genocídio do povo.
Segundo informações da imprensa burguesa, o recém empossado ministro da Saúde, Nelson Teich, teria mando cancelar a compra de 15 mil respiradores que viriam da China. A desculpa oficial é a de que a empresa que forneceria os aparelhos não teria conseguido realizar a produção. O ministério ainda afirmou que vai apostar na produção nacional, que até agora cedeu a marca espantosa de 272 respiradores entregues.
Claramente, a decisão de cancelar a compra, independente das justificativas, é mais um capítulo da política genocida do governo Bolsonaro. A ordem é não gastar, nem que para isso milhares de pessoas tenham que morrer.
A ideia de que estão apostando na produção nacional também é uma balela. Se fosse verdade, não teriam sido entregues apenas 242 aparelhos. Mais ainda, haveria uma política para produção em massa de respiradores utilizando inclusive a indústria nacional, nem que para isso fosse preciso intervir nas empresas. Além disso, as universidade federais em todo o País teriam condições de produzir esses aparelhos, como aconteceu na USP essa semana, que desenvolveu um ventilador pulmonar 15 vezes mais barato e podendo ser produzido em apenas duas horas. No entanto, essa é a exceção. As universidades públicas vêm sendo alvo de ataques por parte do governo Bolsonaro desde antes da pandemia.
O que está claro é que o governo direitista de Bolsonaro não apenas não está fazendo nada para combater a pandemia como se esforça para boicotar qualquer tipo de política nesse sentido.
É uma política coordenada para matar a população. A direita já está colocando em prática um genocídio contra o povo.
Fonte: DIÁRIO DA CAUSA OPERARIA