Entre outras medidas, Macri anunciou que vai “diminuir os ministérios a mais da metade”. Com isso, diversos ministérios serão fundidos a outras pastas
O presidente da Argentina Mauricio Macri fez um pronunciamento na TV na noite do último domingo (2), onde finalmente admitiu que o país enfrenta uma “crise”.
Durante a conversa com a população, Macri anunciou medidas de austeridade que serão tomadas pelo governo tentando diminuir o impacto do problema econômico.
“Essa não pode ser mais uma crise, tem que ser a última”, disse o presidente.
Entre outras medidas, Macri anunciou que vai “diminuir os ministérios a mais da metade”. Com isso, diversos ministérios serão fundidos a outras pastas enquanto alguns serão rebaixados à categoria de secretarias.
A mudança também impacta nos nomes que formam o governo. Alguns homens fortes que acompanhavam o governo há muito tempo foram afastados de suas funções.
Durante o pronunciamento, Macri se dirigiu diretamente aos exportadores a quem pediu uma “contribuição maior” pois “é uma emergência”.
A contribuição a qual o presidente se referiu é o imposto de exportação que voltará a ser cobrado. Serão US$ 4 (cerca de R$ 16) cobrados nos casos de produtos não industrializados, especialmente a produção de grãos.
Para os demais produtos a cobrança será de US$ 3 (aproximadamente R$ 12). Essa taxa deverá ser cobrada até 2020 pelos planos do governo.
Aumento para ajuda social
Para evitar que os pobres sejam ainda mais afetados por essas mudanças, o presidente anunciou também que irá reforçar as verbas para os programas sociais, especialmente os que atendem crianças.
Esse aumento de ajuda também está presente no acordo que a Argentina assinou com o FMI e que prevê um resgate de R$ 50 bilhões para o país.
O aumento no valor dos programas sociais acontecerá no formato de “bônus” que já começará a ser pago nos próximos meses.
R7