Em 2021, segundo a Subsecretaria de Bem-estar Animal, houve 633 denúncias de maus-tratos feitas ao órgão
Campo Grande mantém 2.753 cães e gatos acolhidos à espera de um lar definitivo. O dado da Subea (Subsecretaria do Bem-estar Animal) e de censo realizado em 2021 nas 109 entidades e cuidadores independentes que mantém os animais guardados até que sejam adotados.
Para se ter uma ideia, em 2021, segundo dados da subsecretaria, houve 633 denúncias de maus-tratos a animais e são eles que são encaminhados para acolhimento. Dos 109 locais para cuidado, 107 são de protetores independentes e apenas dois são Organizações não Governamentais.
Segundo a Subea, o resgate de animais maltratados é feito com apoio da Patrulha Ambiental da Guarda Municipal, além de Polícia Militar Ambiental e Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista).
Cuidados – Uma das formas estabelecidas pela lei de cuidados animais da Capital, de 2021, é a microchipagem dos animais. Atualmente, 25.293 estão identificados com chip. O serviço é prestado desde de 2006, mas intensificou-se nos últimos cinco anos, principalmente com aumento das feiras de adoção e ações de combate a maus-tratos.
A ferramenta identifica o animal e também o tutor e tem a principal função de identificar, registrar e cadastrar cães e gatos em Campo Grande, e ainda tentar incentivar a posse responsável, “uma vez que permite saber a origem do animal e todos os dados dos protetores legais, impedindo assim tentativas de abandono, roubo ou então descaso com a vida animal”, conforme licitação aberta para aquisição de microchips.
Conforme o mesmo documento, essas atividades foram priorizadas diante do “constante aumento das denúncias e reclamações de imóveis com criação e manutenção de grande número de animais” e uma das saídas para fazer esse controle é chipar os bichos.
Contratação – Agora em janeiro, a Prefeitura de Campo Grande fechou contrato para aquisição de 24.913 microchips para serem implantados em cães e gatos da Capital. Ao custo de R$ 288,9 mil, os equipamentos visam atender os animais que são castrados no serviço público, adotados nas feiras ou que são levados, por demanda espontânea pela população, recebem o chip de identificação.
Conforme a Subea, a microchipagem não tem nenhuma contraindicação e não oferece nenhuma reação adversa ao animal. “Desde 2017, o CCZ microchipou 3.233 cães e 22.060 felinos, sendo o número de gatos muito maior pelo o fato de que o serviço é feito também no ato da castração destes animais”, realizado no Centro de Controle de Zoonoses.
O serviço, caso seja feito através da demanda espontânea da população, tem o custo de R$ 15, cobrado através de guia que deve ser paga antes do serviço.
Para mais detalhes, você pode acessar aqui e aqui.
– Fonte: CAMPO GRANDE NEWS