Medidas simples, como o uso do protetor solar, ajuda a prevenir a doença
Manchas no corpo com bordas irregulares e pigmento, devem ser analisadas por um especialista.
Um dos tipos de câncer mais comuns no Brasil é o de pele. A neoplasia representa cerca de 90% dos casos de câncer no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2019 foram diagnosticados 85.170 novos casos da doença em homens e 80.410 em mulheres.
O técnico do Vasco da Gama, Vanderlei Luxemburgo, 67 anos, foi diagnosticado com a doença após extrair três pintas, sendo uma delas, maligna. Os médicos que acompanharam o quadro clínico de Luxemburgo recomendaram como tratamento a cirurgia de raspagem.
O médico radio-oncologista e diretor do Instituto de Radioterapia Vitória (IRV), Carlos Rebello, explica que as pintas e manchas podem surgir com o tempo e devem ter acompanhamento médico pois podem evoluir para um câncer de pele.
A doença pode ser agravada quando as pessoas não fazem o uso do protetor solar, principalmente no verão. “É importante evitar o sol entre 10h e 16h para reduzir os riscos de câncer de pele. E sempre que for tomar sol, não abrir mão do filtro solar, que deve ser reaplicado a cada duas horas, além de chapéu e roupas com proteção aos raios UV”, explica Carlos Rebello.
O tumor tem origem nas células que produzem a melanina, substância que é responsável por definir a cor da pele. O melanoma é o tipo de câncer de pele considerado mais agressivo e atinge cerca de 3% dos casos diagnosticados da doença.
Fonte : Ministerio da saúde