Julgamento de Joara Chagas da Silva, de 25 anos, envolveu duas ações penais e o reconhecimento da prática de sete crimes, sendo seis estelionatos e um furto mediante abuso de confiança.
Joara Chagas da Silva, de 25 anos, foi condenada a 15 anos de prisão em Sorriso (MT) — Foto: Instagram/Reprodução
A Justiça condenou a estudante Joara Chagas da Silva, de 25 anos, mais conhecida como Joara Pimentel, a 15 anos de prisão, em regime fechado, em Sorriso, no norte do estado, nessa terça-feira (6). O julgamento envolveu duas ações penais e o reconhecimento da prática de sete crimes, sendo seis estelionatos e um furto mediante abuso de confiança.
O G1 não localizou o advogado dela. Nas redes sociais, ela sempre se declarava inocente das acusações de estelionato, inclusive quando foi ouvida pela polícia.
A acusada já havia sido condenada a dois anos e seis meses de reclusão por estelionato. A última prisão dela ocorreu em maio deste ano por determinação de desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
Para a nova condenação, a 2ª Vara Criminal da Comarca de Sorriso apurou que entre os anos de 2017 e 2020, Joara continuou enganando as pessoas com quem se relacionava, como namorados, comerciantes, e novos conhecidos.
Joara Pimental se passava por outras pessoas,por redes sociais para ganhar a confiança das vítimas e aplicar os golpes — Foto: Instagram/Reprodução
Conforme a ação, a estudante muitas vezes se passava por outras pessoas, até fictícias, por redes sociais para ganhar a confiança das vítimas e depois aplicar os golpes.Ainda segundo a decisão da Justiça, com essa técnica, ela comprou roupas em lojas e produtos pela internet mediante comprovantes de depósito falsos, furtou um cheque do namorado e falsificou a assinatura para pagar os últimos meses de aluguel.
Em outra ocasião, Joara chegou a ser acusada de entrar em um condomínio fechado da cidade, se passando por compradora de uma casa, só para mandar a localização de onde estava para uma das vítimas, como forma de demonstrar que possuía boas condições financeiras, para que a vítima não suspeitasse que se tratava de um golpe.
A decisão ainda cabe recurso, mas Joara permanecerá presa e, caso as condenações sejam mantidas, as penas serão somadas.