Quando você tinha 17 anos, o que costumava fazer? Ia para a escola, saía com os amigos? Pois, com essa idade, a estudante norte-americana Angela Zhang desenvolveu uma promissora pesquisa sobre células que podem ajudar na cura do câncer.
Angela é uma das cabeças pensantes por trás de um projeto de criação de nanopartículas que podem exterminar células cancerígenas. O detalhe é que a jovem californiana desenvolve essa pesquisa desde os 15 anos.
As nanopartículas, utilizando uma matéria química à base de salinomicina, conseguem identificar tumores e se fixam no núcleo deles. Quando os pacientes são submetidos à ressonância magnética, os tumores aparecem com muito mais facilidade.
Então, com o uso da luz infravermelha, os médicos ativam as nanopartículas, que derretem, liberando uma droga capaz de matar o tumor de dentro para fora.
A adolescente conta que desde o primeiro ano do ensino médio lê teses de doutorado sobre o assunto. No segundo ano, obteve acesso a um laboratório da Universidade de Stanford para conduzir sua própria pesquisa sobre células cancerígenas. Ela afirma que encara o seu trabalho como um quebra-cabeças que precisa ser resolvido.
Graças à descoberta, Angela faturou 100 mil dólares (R$ 400 mil) em um concurso nacional de ciência da Siemens.