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Herpes labial e herpes genital: saiba mais sobre as doenças

Você sabe a diferença entre elas?

O herpes é uma doença infecciosa, provocada por um vírus e prevalente no Brasil e no mundo. Existem dois tipos de vírus: o Varicela-Zóster (VVZ), que causa catapora (varicela) e também herpes zóster (cobreiro); e os herpesvírus tipo 1 e tipo 2, que causam o chamado herpes simplex (herpes labial e genital).

Esses dois vírus fazem parte da família Herpesviridae, que também conta com outros agentes causadores de doenças como:

  • Epstein-Barr, que provoca a mononucleose (ou “doença do beijo”);
  • Citomegalovírus, que pode causar febre, mal estar e inchaço na barriga;
  • Tipos 6 e 7, responsáveis pela roséola (infecção viral contagiosa comum em crianças, que causa febre e manchas avermelhadas na pele);
  • Tipo 8, causador do câncer sarcoma de Kaposi.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, cerca de 99% da população adulta já adquiriu imunidade na infância e na adolescência para o herpes simplex, que tem infecção assintomática ou um único episódio, obtendo resistência ao vírus para toda a vida.

No caso do herpes oral, o vírus responsável pela infecção é o Herpes Simplex Vírus tipo 1 (HSV-1). Já em relação ao herpes genital, o principal vírus responsável pela infecção é o Herpes simplex vírus tipo 2 (HSV-2).

Estima-se que o vírus do herpes tipo 1 surgiu há cerca de 6 milhões de anos. Já o tipo 2, teve início há 1,6 milhão de anos, aproximadamente, segundo pesquisadores do Centro de Pesquisas Antivirais de San Diego, nos Estados Unidos.

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou que cerca de 67% da população mundial com menos de 50 anos está infectada com o HSV-1, enquanto 13% das pessoas com idades entre 15-49 com o HSV-2.

O herpes é altamente contagioso e sua forma de transmissão é simples, o que ajuda a explicar a prevalência alta entre adultos.

Contágio do Herpes labial e genital

Tanto o herpes labial quanto o herpes genital são transmitidos por meio do contato direto com a região afetada. Ou seja, a forma de contágio pode acontecer por meio de:

  • Gotículas de saliva;
  • Beijo;
  • Contato com objetos contaminados;
  • Contato com secreções genitais de uma pessoa contaminada;
  • Contato com lesões, feridas ou líquidos de bolhas de uma pessoa com herpes.

Além disso, mesmo que alguém contaminado com herpes labial, ou genital, não tenha bolhas ou lesões na pele, ela pode transmitir o vírus, mesmo que de forma mais rara. A maneira mais comum de contágio é quando há contato com uma ferida aberta de alguém contaminado com a doença.

Os grupos que mais apresentam infecção por via oral são as crianças, que levam tudo à boca nesta fase e, por isso, entram mais em contato com saliva e objetos contaminados pelo vírus. Já em relação ao herpes genital, considerado uma infecção sexualmente transmissível, (IST), fica mais suscetível à doença quem não utiliza preservativos ou entra em contato com lesões não cicatrizadas durante o ato sexual.

Quem tem herpes labial pode transmitir o vírus através do sexo oral, e um mesmo indivíduo pode ter os vírus dos tipos 1 e 2. Afinal, desenvolver imunidade contra um dos tipos de herpes não garante imunidade contra o outro. Porém, é possível que uma pessoa com herpes labial que seja infectada pela genital tenha um quadro de infecção mais brando. O mesmo acontece após a primeira infecção: as outras tendem a apresentar manifestação mais leve de sintomas.

Já o herpes zóster, é comum em pessoas acima de 60 anos e pode ser transmitido a partir de pessoas que nunca tiveram catapora ou que não receberam a vacina contra a doença.

É importante lembrar que o herpes não é transmitido por picada de inseto, doação de sangue, banco de ônibus e outros meios nos quais não haja contato com a área lesionada.

Como o vírus age no corpo? (sintomas)

Tanto no caso do herpes labial quanto genital,  os sinais mais comuns são o surgimento de bolhas, lesões, manchas vermelhas e feridas. Depois do contato de alguém com uma região contaminada, o vírus percorre a mucosa da boca e se instala nos gânglios e em outras terminações nervosas. Ele não se manifesta até que o organismo esteja com o sistema imunológico enfraquecido, por causas como:

  • Estresse;
  • Debilitação por resfriado e gripe;
  • Exposição excessiva ao sol;
  • Exposição ao frio intenso;
  • Variações hormonais, como durante o período menstrual;
  • Cirurgias.

Apenas quando o herpes encontra essas “oportunidades”, ele sai do gânglio, alcança a epiderme e causa feridas, manchas e bolhas. Existem casos em que uma pessoa pode entrar em contato com o vírus, ser infectada e sequer manifestar sintomas, caso o sistema imunológico dela não fique debilitado. Caso contrário, quando as defesas do organismo estão baixas, o herpes se manifesta e as feridas podem desaparecer ao longo da recuperação da imunidade. Esse processo leva de 5 a 14 dias.

No caso do herpes labial, podem aparecer feridas na região da boca, além de quadro febril, aftas e dor de garganta. Em relação ao herpes genital, são comuns, principalmente na primeira infecção, sinais como:

  • Coceira;
  • Formigamento;
  • Sensação de ardor;
  • Bolhas doloridas;
  • Febre;
  • Dor muscular;
  • Mal-estar;
  • Corrimentos;
  • Dor ao urinar;
  • Lesões na área genital, colo de útero, trato urinário ou próximo ao ânus.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, depois da cicatrização das lesões, o risco de contágio é mais baixo..

Essas lesões, além de dolorosas, também podem causar constrangimento. Além disso, limitam a vida sexual e podem trazer outras complicações mais graves, caso o tratamento não seja realizado da maneira correta. Por isso, é fundamental procurar um profissional de medicina, que indicará os procedimentos necessários para tratar o herpes.

Vale lembrar que, uma vez no organismo, o herpes não pode ser curado ou eliminado do corpo, mas sim tratado e controlado para não apresentar um quadro de evolução mais grave ou constante.

Evolução da herpes labial e genital

De maneira geral, o herpes é autolimitado. Isso significa que ele aparece e desaparece de forma espontânea e não causa problemas maiores do que os sintomas que relatamos no artigo. Porém, é possível que o vírus ataque tecidos como pulmões, fígado e cérebro. Além de causar um tipo raro de câncer de pele chamado sarcoma de Kaposi, que causa manchas e inchaços na pele a partir da infecção dos vasos sanguíneos e sistema linfático.

As complicações do herpes acometem principalmente quem está com a imunidade mais frágil. É o caso de pessoas que fazem tratamentos de saúde agressivos, como quimioterapia e transplantes. Além disso, as feridas causadas pelo herpes podem ser uma porta de entrada para outras ISTs, como é o caso da aids.

Também existe risco para recém-nascidos, que podem ter problemas graves a partir da infecção por herpes.

Herpes na gestação?

O herpes neonatal acontece quando a criança é exposta ao vírus durante o parto, pois o herpes pode estar na região do trato genital. Se isso acontecer, além dos sintomas acometerem a mãe, o bebê também pode ter problemas neurológicos que, em alguns casos, levam à morte. O risco é ainda maior caso a infecção por herpes aconteça pela primeira vez, ao final da gestação.

Essa é uma situação rara, que acontece em 10 a cada 100 mil nascimentos no mundo, de acordo com a OMS. Ainda assim, mulheres grávidas devem informar ao médico que são portadoras do vírus do herpes genital, para que sejam iniciados todos os protocolos para tratar a doença e, dessa forma, evitar o contágio do bebê durante o nascimento. Vale lembrar que o risco é maior em partos normais.

Diagnóstico e tratamento da herpes labial e genital?

O herpes é diagnosticado em consulta com médicos, que vão observar as características físicas das feridas. Além disso, o histórico do paciente ajuda no diagnóstico, pois o vírus fica para sempre no organismo e a pessoa infectada pode apresentar manifestações recorrentes de lesões causadas por vírus.

Os médicos também podem solicitar exames laboratoriais, como o de sorologia, que detectam anticorpos relacionados ao herpes e podem definir se a infecção foi recente. Células extraídas das lesões também podem ser analisadas e detectar a presença do vírus. Por fim, exames moleculares também são utilizados para diagnosticar a doença.

Geralmente, depois do diagnóstico, o herpes é tratado por meio de antivirais, tanto em forma de pomadas ou soluções aplicadas nos ferimentos causados, quanto por via comprimidos ou formulação endovenosa. É fundamental contar com a orientação de um profissional de saúde para saber a dosagem e o remédio mais adequado para você.

O uso dessa medicação varia de caso a caso e visa aliviar sintomas de dor e desconforto, diminuir a replicação do vírus no corpo e reduzir a chance de contágio para outras pessoas. Médicos de especialidades como Dermatologia, Infectologia, Urologia, Ginecologia ou Clínica Geral são alguns dos profissionais que ajudam no diagnóstico e tratamento de herpes.

Não há vacina para o herpes labial ou genital. Além disso, depois de presente no organismo, o vírus permanece no corpo por toda a vida. Dessa forma, a prevenção é importante. Para se proteger da contaminação por herpes, tenha os seguintes cuidados:

  • Evitar o contato direto com áreas afetadas por herpes;
  • Não compartilhar talheres, lâminas de barbear, batons e outros itens pessoais;
  • Uso de preservativo.

Caso a infecção já tenha acontecido, existem medidas que ajudam no controle do herpes:

  • Lavar as mãos depois de lidar com as lesões;
  • Não furar as bolhas que aparecerem;
  • Seguir o tratamento recomendado pelo médico;
  • Evitar a transmissão ou se expor ao contágio de outras infecções, via oral ou ISTs.

Herpes Zóster

O herpes zóster também é conhecido como cobreiro e tem origem no mesmo vírus que causa a catapora. Ele também causa ferimentos na pele, como bolhas vermelhas na região da barriga ou tórax. Outros sintomas comuns são coceira e formigamento na região atingida, além de febre baixa. Em alguns casos, também afeta os olhos ou as orelhas.

A doença é mais comum entre pessoas com mais de 60 anos. E, o tratamento também é realizado com o uso de medicamentos antivirais, receitados por um profissional de medicina. O objetivo é cicatrizar as lesões e aliviar a dor causada pelas erupções na pele.

O herpes zóster é causado pela reativação do vírus da catapora quando a imunidade fica mais baixa, o que geralmente acontece depois dos 60 anos, por causa do envelhecimento natural do sistema imunológico. Outro fator de risco são os pacientes de tratamentos imunossupressores, como a quimioterapia.

Existe vacina contra o herpes zóster, que deve ser aplicada especialmente em pessoas com mais de 45 anos devido ao risco da Síndrome pós-herpética (quadro de dores crônicas, persistentes, lancinantes, paroxísticas) que pode levar a depressão e suas consequências. Como o vírus que causa a doença é o mesmo da catapora, é fundamental se vacinar contra a varicela, principalmente no caso de crianças.

Saiba mais sobre saúde e bem-estar

O herpes labial e o herpes genital incomodam, trazem dores, coceira e bolhas, mas também causam desconfortos estéticos e no bem-estar de maneira geral. Afinal, quem tem herpes precisa aguardar a cicatrização das feridas antes de ter relações sociais.

Por isso, é fundamental ter atenção nas medidas preventivas e ficar sempre de olho com a imunidade, pois ela é um fator determinante para o aparecimento e agravamento de lesões causadas por herpes.

Ao mesmo tempo, o vírus é extremamente contagioso e, muitas vezes, podemos ser  infectados e não apresentar sintomas. Dessa forma, aos primeiros sinais de herpes labial ou genital, procure profissionais de medicina que poderão indicar os melhores tratamentos e procedimentos para combater o herpes.

 

 

Fonte: Minha Saúde

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