A alimentação merece atenção por sua importância para a qualidade de vida e saúde. E, é um tema vasto que sofre influências de fatores sociais, culturais e econômicos
Todos sabem da importância de cultivar hábitos alimentares mais equilibrados. Eles contribuem para a melhoria ou piora da qualidade de vida, vai depender das escolhas feitas no mercado. O fato é que hábitos alimentares inadequados são uma das principais causas do surgimento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs).
As DCNTs constituem o principal grupo de causa de morte em todo o mundo, sendo responsáveis por mortes prematuras, perda de qualidade de vida, além de impactos adversos econômicos e sociais. A hipertensão arterial sistêmica (pressão alta), o diabetes, o câncer, as doenças respiratórias crônicas e as doenças cardiovasculares (DCV) representam as principais DCNTs. Apesar de todos os avanços pela medicina, tanto na área da prevenção quanto no tratamento, as DCNTs são responsáveis por cerca de 72% das mortes no Brasil, sendo 30% causadas por doenças cardiovasculares (DCV), 16% por neoplasias e 6% por doenças respiratórias.
A longo prazo, as escolhas alimentares que fazemos interferem na prevenção ou no aparecimento dessas doenças. Já temos motivos suficientes para repensar nossos hábitos, não acha?
Segundo a última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF, 2017/ 2018), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o consumo de sanduíches, pizzas, tortas salgadas, biscoitos salgados, e óleos e gorduras pelo brasileiro aumentou nos últimos dez anos. Esses produtos se destacam pela sua variedade de opções, praticidade e preço, visto que, muitos vêm prontos para o consumo. Todavia, eles são “pobres” em fibras, vitaminas e minerais e podem apresentar um conteúdo elevado de gorduras saturadas, açúcar e sódio em sua composição, aumentando assim o risco para o desenvolvimento e piora dos sintomas relacionados às doenças crônicas não transmissíveis.
Que tal unir essa praticidade com escolhas mais econômicas e equilibradas?
A prevenção e tratamento dessas doenças, bem como a melhora dos hábitos alimentares, são possíveis com a ajuda do Nutri Escolha, funcionalidade do aplicativo Meu Carrefour, desenvolvida pela rede, que tem como objetivo ajudar os consumidores na escolha de alimentos mais nutritivas e com melhor custo-benefício durante as compras no mercado. Agora ficou mais fácil, não é? Acompanhe o texto para mais dicas que vão melhorar sua relação com a alimentação.
Como melhorar os hábitos alimentares
O hábito alimentar sofre algumas influências, como a cultura, gosto pessoal e questões econômicas. Por isso, precisamos ter consciência do que comemos diariamente. Os gostos e as preferências são formados ao longo da vida, desde a infância. Além disso, eles são transformados com o passar dos anos, o paladar muda e as escolhas também. Antes de falarmos como melhorar os hábitos alimentares, é importante saber como se forma o paladar. E portanto, podemos dizer que a prevenção das DCNTs inicia-se na infância.
O paladar é um dos cinco sentidos do corpo humano, junto com a audição, visão, olfato e tato. O paladar é responsável por detectar os gostos doce, salgado, azedo, amargo e umami. Ele começa a se formar ainda na barriga da mãe, aproximadamente da 12ª até a 14ª semana de gestação. Os bebês conseguem sentir o gosto do leite materno por causa do líquido amniótico.
A infância é uma das fases mais importantes na formação de hábitos alimentares mais equilibrados. Nessa fase, os pais devem oferecer a maior variedade de alimentos nutritivos possíveis para diversificar o gosto e ampliar as opções de escolhas. Assim, terão mais chances de evitar frases como “não gosto de salada” e “não como verdura”.
Em cada região do Brasil, e do mundo, a população local tem hábitos alimentares típicos, que são influenciados pelas condições climáticas, história e cultura. Em alguns casos, por causa da geografia e do clima, só é possível plantar ou produzir determinados alimentos. Esses fatores acabam influenciando os costumes de um povo e criando as famosas comidas típicas, como o caso das receitas de milho tão comuns no nordeste brasileiro.
Os fatores socioeconômicos influenciam o poder de compra dos consumidores, limitando as opções de escolhas. O Nutri Escolha está ampliando as possibilidades do consumidor com comparações de produtos do mesmo tipo, com valor nutricional parecido (ou maior) e com preços mais acessíveis. Assim, contribui para o equilíbrio alimentar e economia de seus usuários.
Agora que sabemos como funciona o paladar e quais critérios influenciam nossas escolhas, como melhorá-lo?
Mudar nossa alimentação não é uma tarefa fácil. Todos os fatores explicados até aqui colaboram para o desenvolvimento de gostos específicos, que muitas vezes não refletem escolhas mais equilibradas. Por isso, o primeiro passo é ter disciplina e consistência. Não será em uma semana que suas preferências vão mudar, mas com foco e determinação as mudanças vão acontecer. Algumas dicas podem ajudar nesse processo:
- Diminuir alimentos ricos em gorduras saturadas, sal e açúcar;
- Aumentar o consumo de fibras, gorduras insaturadas, vitaminas e minerais;
- Provar novos sabores;
- Comer com calma e atenção.
Por que melhorar os hábitos alimentares?
Hábitos alimentares mais equilibrados podem melhorar a qualidade de vida e prevenir as DCNTs. Caso você frequente uma academia ou pratique algum esporte, já deve ter escutado que a alimentação vai influenciar na sua qualidade de vida. E isso é verdade.
A diabetes, obesidade, a dislipidemia (colesterol e/ou triglicerídeos altos) e a pressão alta, doenças cardíacas e obesidade podem ser evitadas com escolhas mais conscientes. O consumo exagerado de açúcar e sal podem alterar as taxas e causar doenças que impactam diretamente as atividades do dia a dia.
De acordo com a Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose, o LDL-colesterol ≥ 190mg/dL já é um fator de risco cardiovascular alto.
Fonte: Minha Saúde