Cláudio da Silva Simão, 48, executado na manhã desta quinta-feira (15) em Campo Grande, era avalista de uma dívida de R$ 40 milhões, segundo processo que corre na 12ª Vara Cível da Capital. A vítima é um dos sócios da MPP – Mineradora Pirâmide Participações Ltda, de Corumbá.
De acordo com o Midamax, o autor da ação cobra um espólio do pai para a mãe, avaliado em R$ 39 milhões que, em valores atualizados pelo advogado, somam R$ 40,1 milhões. O filho do ex-sócio falecido de Cláudio tentou um acordo com os antigos sócios, mas sem sucesso.
Todos chegaram a dar um cheque no valor milionário para o filho, que depositou e o mesmo estaria sem fundos. Desde então, segundo a defesa, o filho tenta acordo amigável com as partes, mas sem sucesso. A ação corre na Justiça desde novembro do ano passado.
Ainda de acordo com o site Midiamax, em dezembro do mesmo ano, o juiz Atílio César de Oliveira Júnior acatou o pedido da defesa para que os empresários pagassem em até três dias a dívida na íntegra, ou 30% do valor e mais seis parcelas corrigidas pelo índice do IGPM-FGV e juros de mora de 1% ao mês, mais 10% de honorários advocatícios.
Mesmo com a decisão de execução da dívida, os empresários não efetuaram o pagamento, sendo citados em agosto para efetuarem o depósito. No último dia 9 de outubro, a oficial foi ao endereço de Cláudio para citá-lo, mas informou que suspeitava que ele e a sócia estavam na residência ‘e se ocultam deliberadamente para não serem citados’.
Em 2008, a Mineradora Pirâmide vendeu 49% do capital social para a ArcelorMittal SA. A empresa é um conglomerado industrial multinacional de empresas de aço com sede em Luxemburgo. Em Corumbá, a Pirâmide concentra as atividades na exploração de minério de ferro e de reservas de manganês.
midamix