Em duas semanas, os casos de sarampo aumentaram 28% no Brasil. De acordo com o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (1º), o país tem 1.053 casos confirmados, o que representa um aumento de 231 casos desde o boletim anterior, de 17 de julho. Até o momento, cinco pessoas morreram em decorrência da doença.
Segundo o Ministério, o país enfrenta dois surtos de sarampo, um em Roraima e outro no Amazonas, Estados que concentram 97% dos casos.
Ambos estão relacionados a vírus importado da Venezuela, o genótipo D8, que circula naquele país.
O Amazonas tem 742 casos confirmados e 4.470 em investigação. Roraima confirmou 280 casos e 106 suspeitos. Além disso, há registro de casos isolados e relacionados à importação nos Estados de São Paulo (1), Rio de Janeiro (14), Rio Grande do Sul (13), Rondônia (1) e Pará (2).
O Ministério da Saúde informa que medidas de bloqueio da doença, por meio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo realizadas em todos os Estados brasileiros.
A campanha nacional de vacinação contra o sarampo e o a poliomielite começa nesta segunda-feira (6) e vai até 31 de agosto. A previsão do Ministério é que 11,2 milhões de crianças entre 1 e 5 anos sejam imunizadas.
O “Dia D” de mobilização nacional será no dia 18 de agosto, quando mais de 36 mil postos estarão abertos no país. A meta é vacinar pelo menos 95% das crianças para evitar o risco de retorno da poliomielite, erradicada desde 1989 no país, e conter os surtos de sarampo.
Em 2016, a região das Américas foi a primeira em todo o mundo a ser declarada livre do sarampo. No mesmo ano, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo.
Entre 2013 e 2015, foram registrados surtos também relacionados a importação de vírus, chegando a 1.310 casos da doença no país. A maior parte dos casos foi registrada em Pernambuco e Ceará.
O Ministério informa que o vírus que circula atualmente no país entrou no ano passado em Roraima por meio de venezuelanos que migraram infectados com a doença, ampliando a transmissão para Manaus posteriormente.
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