- Estudante de medicina foi morto em frente associação da qual era presidente
- “Doutor Cannabis” foi transferido para um hospital, mas não resistiu
- Ele defendia o uso medicinal da planta, que tem sido cada vez mais aceito
O estudante de medicina Sandro Sánchez, conhecido como “Doutor Cannabis”, foi assassinado nesta quarta-feira (16) na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, que fica na fronteira com o Brasil, no estado de Mato Grosso do Sul.
De acordo com a polícia, a vítima estava em frente a sede da Associação Cannábica Medicinal (Apacam) quando levou um tiro no tórax.
Sánchez foi transferido para um hospital de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, onde passou por atendimento médico, mas acabou morrendo na mesa de cirurgia.
Ele atuava como presidente da Apacam e defendia o uso da planta para tratamentos médicos. O caso será investigado pela polícia.
Fazenda legal no Rio de Janeiro
Em fevereiro, a Sede Campestre da Fazenda Sofia Langenbach, em Paty do Alferes, no Rio de Janeiro, foi autorizada a cultivar Cannabis para fins medicinais.
Margarete Santos de Brito, fundadora da Associação de Apoio à Pesquisa e a Pacientes de Cannabis Medicinal (Apepi), comemorou a decisão. “Foi do jeitinho que precisávamos para que sigamos nos moldes da RDC 18, ou seja, farmácia viva”.
Produção e distribuição no Brasil
Em dezembro de 2019, a Anvisa permitiu que empresas pudessem solicitar autorização para comercializar e produzir o Canabidiol (derivado da maconha) para uso medicinal no Brasil.
A conquista foi considerada um marco, uma vez que o uso de Canabidiol já é utilizado em diversos países para o tratamento de doenças psiquiátricas e neurodegenerativas, como esclerose múltipla, esquizofrenia, epilepsia, entre outras.
Fonte: Yahoo