Existem óleos que trazem benefícios se consumidos frios e outros que podem ser levados ao fogo
Por Saulo Gonçalves, nutricionista (CRN4-20100239)
Existem inúmeros tipos de óleo na prateleira do mercado e essa variedade pode confundir. Afinal, qual a melhor opção para refogar durante uma receita, grelhar uma carne ou temperar uma salada?
Além dos detalhes tecnológicos de ponto de fumaça ou de fusão, primeiramente já alerto quanto aos óleos refinados.
Esses óleos são fontes de ômega-6, e seu excesso pode estimular NFK-beta, responsável pela inflamação no nosso organismo, aumentando o colesterol LDL, bem como o risco de doenças cardiovasculares e diabetes.
A seguir, veja os tipos de óleos mais indicados e a forma mais recomendada de utilizar.
Azeite de oliva: ele é o mais indicado em todos os preparos, tem o cozimento de até 200 graus. Use para assados, refogados, ou frio sobre a comida. É o que eu mais aconselho. Em preparos, use o azeite tradicional e para finalizar os pratos utilizar o extra virgem.
Óleo de abacate: esse pode ser usado em altas temperaturas. O uso de uma colher antes do almoço ajuda até mesmo no emagrecimento.
Manteiga ou margarina?
Outro fator muito questionado é o uso da manteiga e da margarina. Entre a gordura saturada da manteiga e a gordura trans da margarina, qual é a opção mais saudável para o dia a dia?
O guia alimentar da população brasileira aponta o fato positivo de a manteiga ser um produto extraído do leite (um alimento in natura). Isso significa que ela é menos industrializada do que a margarina, que é um alimento ultraprocessado.
Para os vegetarianos e veganos, recomendo o uso de manteiga ghee vegetal e até mesmo a manteiga de coco, que não perdem nada para a manteiga tradicional em relação ao sabor.
Fonte: Minha Vida