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Cientistas apontam 4 hipóteses para a causa da hepatite aguda grave; veja quais são

Sequela da Covid-19 e tipo de adenovírus são algumas possibilidades investigadas por cientistas; veja outras

A origem desconhecida da hepatite aguda, que acomete centenas de crianças em ao menos 20 países intriga os cientistas, que tentam descobrir o que está causando estes casos. Segundo a Organização Mundial da Saúde, há ao menos 348 casos suspeitos e outros 70 sob investigação, com o Reino Unido liderando como a região com o maior número de casos (163) até o momento. No Brasil, 16 casos suspeitos estão sendo monitorados pelo Ministério da Saúde. Clique aqui para ler sobre a doença.

As primeiras hipóteses levam em conta a presença de um tipo específico de adenovírus (41F) – vírus causador do resfriado – em amostras de vários dos infectados. Mas cientistas britânicos não descartam também outras hipóteses, entre as quais uma possível sequela pós Covid-19 ou a ausência do contato com agentes infecciosos pelo isolamento da pandemia, que teria deixado as crianças mais vulneráveis na reabertura das atividades, citam cientistas à revista científica The Lancet.

Como nenhuma das crianças no Reino Unido foi vacinada, a Agência Nacional de Saúde do país (UKHSA na sigla em inglês) descartou qualquer associação da doença com a vacina contra Covid-19.

1- A causa é o adenovírus?

Em um relatório, a UKHSA, a primeira agência governamental a detectar os casos da hepatite aguda, descobriu que 40 de 53 casos positivos para a hepatite também continham um adenovírus. A tipagem preliminar foi consistente com um subtipo: 41F.

“Os adenovírus são muito comuns e geralmente não são perigosos”, explicou professor de virologia da Universidade de Bristol, David Matthews, à Lancet.

Segundo a OMS, houve no passado alguns casos de hepatite viral grave em crianças imunocomprometidas. No entanto, em todos os casos relatados recentemente, as crianças eram saudáveis e não imunocomprometidas.

“Se você tivesse me pedido há duas semanas para escrever uma lista de vírus que causam hepatite, eu não teria colocado adenovírus na lista”, disse professor de virologia da Universidade de Nottingham, Will Irving, à publicação.

“Então, se a descoberta do adenovírus é importante, deve haver alguma explicação. Algo mudou. Ou o vírus mudou, ou algo aconteceu com os pacientes, o que significa que sua resposta ao vírus de repente se concentrou no fígado”, afirmou Irving.

2- Sequela pós Covid-19 está sendo investigada

Outra hipótese levantada é que a doença poderia ter relação com a exposição destas crianças à Covid-19, já que alguns dos pacientes já haviam sido infectados. O estudo da UKHSA relatou que dez crianças com hepatite aguda testaram positivo para o SARS-CoV-2 nas últimas semanas ou na admissão hospitalar (de 61 crianças com dados disponíveis). Mas como a prevalência geral do SARS-CoV-2 é muito alta nos países britânicos, no momento não há evidências de uma nova variante que pode ser a causa específica, disse o órgão.

“Talvez, a infecção prévia pelo SARS-CoV-2 esteja fazendo algo com o sistema imunológico, de modo que, quando encontra o que seria uma infecção viral perfeitamente normal e trivial, está desencadeando uma resposta prejudicial ao fígado”, disse Irving.

Deirdre Kelly, professora de Hepatologia Pediátrica da Universidade de Birmingham, ressalta que isso já aconteceu antes: após a primeira onda de Covid-19, quando houve relatos da Síndrome Multissistêmica Inflamatória Pediátrica grave (SIM-P) em algumas crianças, seis a oito semanas após a Covid-19.

Mas cientistas britânicos também sugerem que os casos de hepatite podem estar associados à variante ômicron (B.1.1.529) detectada pela primeira vez na África do Sul em novembro de 2021.

No entanto, após revisar os registros de um hospital no Alabama, nos Estados Unidos, um relatório recente dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) descobriu que nove pacientes com hepatite aguda grave de causa desconhecida foram internados já em outubro de 2021. A infecção concomitante por adenovírus foi detectada em todas as crianças.

3- Imunidade alterada pelo isolamento na pandemia

Uma possibilidade é que as crianças pequenas não tiveram a exposição habitual a esses vírus durante a pandemia de Covid-19 e, portanto, agora possam estar apresentando respostas imunes graves.

“O confinamento foi uma mudança muito dramática e enorme no comportamento da sociedade. E sabemos por exames de laboratório que neste inverno vimos aumentos em toda uma gama de vírus, incluindo adenovírus.”, disse Irving à The Lancet.

A hipótese é reforçada no Brasil, onde a cobertura vacinal infantil está cada vez mais baixa. A falta de imunização associada a ausência de exposição a agentes infecciosos contribuem para uma maior vulnerabilidade das crianças à Covid-19 e outras doenças, afirmou a pesquisadora do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do Butantan, Luciana Leite.

4- Toxina no ambiente ou nos alimentos

A ideia de uma toxina de ambiente ou de alimentos não está sendo descartada pela UKHSA, que realiza estudos epidemiológicos que envolvem a avaliação retrospectiva do ambiente, demografia e ingestão alimentar das crianças.

“É possível que alguns alimentos tenham sido contaminados com alguma coisa, mas ainda não há evidências disso”, disse Irving.

Com alguns adenovírus frequentemente detectados em regiões de lagos ou mares, a UKHSA também está realizando um estudo para analisar retrospectivamente as águas residuais onde os casos são relatados. Além disso, a UKHSA está fazendo o sequenciamento de todo o genoma de várias amostras para permitir uma categorização adicional de quaisquer adenovírus envolvidos.

 

 

Fonte: INSTITUTO BUTANTAN

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