Um estudo publicado em 2011, “Forgive to live: forgiveness, health, and longevity” (“Perdoe para viver: perdão, saúde e longevidade”), mostra a relação entre perdoar incondicionalmente, sem exigir o pedido de desculpas do outro, e viver mais e melhor.
O corpo agradece: o nível de estresse baixa, a pressão arterial e o sistema imunológico se beneficiam quando abrimos mão do ressentimento e do desejo vingança, principalmente, nos tornamos mais capazes de perdoar a nós mesmos, ainda que haja feridas profundas, como as causadas por assédio sexual ou moral e que demandam ajuda psicológica e psiquiátrica.
É da natureza humana se apegar e ficar ruminado as experiências ruins, mas podemos dar uma mãozinha ao nosso próprio processo evolutivo. Se não temos o poder de aniquilar os sentimentos negativos, podemos aprender a superá-los. Há estudos que apontam o efeito benéfico de manter um diário para expressar e trabalhar as emoções.
Depois de escrever sobre o que o (a) aflige, reescreva essa história, como se fosse um observador neutro, ou se imagine como um amigo ou amiga: que conselho daria para apaziguar essa dor, esse ódio? O exercício pode ser útil para sair do piloto automático estacionado no modo “raiva” que, a longo prazo, traz mais danos para quem mantém esse espinho dentro de si.
g1