Outros medicamentos não apresentaram resultados satisfatórios
A primeira tentativa da família de Benjamin, 2, foi o tratamento com remédios fortes, que traziam muitos efeitos colaterais. O fracasso desses medicamentos levou Dayyan Moreira Batista Brandão, pai do garoto, a apostar no cannabidiol para o tratamento da microcefalia do filho, decorrente do vírus cognitivo Zika.
Já se passaram sete meses de uso do óleo de Cannabis e o sistema neurológico de Benjamin tem reagido positivamente. Dayyan conta que foi interrompida a aplicação de quase todos os outros remédios, destacando os benefícios e as efeitos colaterais mínimos do cannabidiol. “São somente sonolência e fome. São mínimos em comparação aos medicamentos que eu mencionei [Keppra, Trileptal, Topiramato e Gardenal] e que têm efeitos colaterais devastadores […] que vão atingir o fígado, os pâncreas, os rins quando estiverem com 10, 15 anos”.
Com um ano e sete meses de idade, o filho de Ana Arruda Santos, 26, foi diagnosticado com a mesma doença de Benjamin e iniciou tratamento com cannabidiol há sessenta dias. Ela comemora os resultados verificados no eletroencefalograma, mas lamenta o risco de perder a medicação: “A gente fica preocupado, pois é um tratamento que de repente pode acabar, ou se tornar muito caro, por conta da legislação brasileira”.
Fonte: O Imparcial.