Feto desenvolveu malformação dos pulmões, e obstetra disse que não chegaria a 7 meses, lembra o pai da Brisa, que nasceu nesta sexta-feira em Maceió
Brisa Flor Santos Queiroz nasceu com 3955 gramas e 49 cm no hospital Santa Mônica (foto: Arquivo Pessoal/Sechat)
Por Marcus Bruno
Nasceu em Maceió, nesta sexta-feira (17), a Brisa Flor, uma bebê cuja mãe passou por uma gravidez de risco e que chegou a ser desacreditada pelo médico da família. Durante a gravidez, o feto desenvolveu Malformação Adenomatoide Cística de grau 3 (MAC/3), uma doença que afeta os pulmões, praticamente sem cura.
“O obstetra falou que o feto não nasceria, pois em 99% dos casos a gestação não chega a 7 meses, e caso chegasse a nascer não viveria mais que horas, talvez um dia ou dois, mas nada mais que isso”, contou o pai da menina, Maxi Queiroz, ao portal Sechat.
A família, que vive em Penedo, no interior de Alagoas, decidiu abandonar a medicina tradicional e buscar tratamento com óleos de Cannabis. Dois anos antes, Maxi curou um linfoma no testículo utilizando maconha como parte da medicação. Acreditou que a planta pudesse fazer o mesmo para a filha.
A gestante, Eline Santos, passou então a usar um óleo de THC 10%. Depois, um médico especialista em medicina canabinoide receitou um CBD 2% e, posteriormente, um CBD 5×1.
Em dezembro, foi feita uma nova ultrassonografia, quando foi constatado que a MAC/3 desapareceu, deixando apenas uma sequela: um pulmão menor do que o outro, segundo Maxi.
“Porém, todos os cistos que existiam nos pulmões desapareceram. Os cistos que tinham no fígado também sumiram, e o fígado voltou ao tamanho normal, afastando a hipótese de morte pós nascimento”.
A menina repousa na UTI neonatal do Hospital Santa Mônica de Maceió, porém não está entubada. Conforme o pai, os médicos estão fazendo uma série de exames, em função da gravidez de risco da mãe. A bebê nasceu com 39 semanas, às 10h17, pesando 3.955 gramas e 49 centímetros. E um detalhe: ela naceu com seis dedinhos na mão direita.
“Essa doença não tem cura, fomos desenganados. o médico disse que não precisava mais vir que só iria gastar dinheiro, esse feto não chega a seis meses. De cada mil casos, apenas um consegue êxito. Não foi o caso da Brisa Flor. Ela recebeu esse nome em homenagem à planta”, comemora o pai.
Fonte; SECHAT