Casos confirmados de Covid-19 por dia no Paraguai
Compare os casos diários registrados na última semana de abril com os primeiros dias de maio
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Fonte: Ministério da Saúde do Paraguai
Após diminuição considerável nos números da Covid-19 no fim de abril — quando o Paraguai chegou a ficar um dia sem novos diagnósticos e zerou os números de doentes na UTI —, a doença voltou a preocupar as autoridades paraguaias.
As fronteiras terrestres entre Brasil e Paraguai seguem fechadas. Segundo autoridades paraguaias, todos os novos casos provenientes do exterior se referem a repatriados colocados em quarentena.
Desde o início da pandemia, o Paraguai acumula 563 casos de novo coronavírus e dez mortes por Covid-19.
Segundo o jornal “ABC Color”, o presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez, demonstrou preocupação com o avanço do novo coronavírus na região. “Com o que acontece no Brasil, não passa pelas nossas cabeças abrir a fronteira”, afirmou.
“O Brasil é o lugar onde hoje há maior expansão do coronavírus no mundo. Temos 700 km de fronteira com o Brasil, e é uma grande ameaça a todo o esforço que faz o povo paraguaio”, completou.
Na quarta-feira, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, disse que o Brasil representa um risco muito grande para a América do Sul por causa da epidemia de Covid-19.
“Eu falei com o [Sebastián] Piñera (presidente do Chile), com o Lacalle [Pou] (presidente do Uruguai), obviamente que é um risco muito grande. A não ser por dois países, Chile e Equador, o Brasil faz fronteira com toda a América do Sul”, disse o argentino.
O Brasil registrava, até a noite de sexta-feira, mais de 10 mil mortes por Covid-19, segundo dados dos governos estaduais levantados pelo G1. São mais de 146 mil casos confirmados da doença causada pelo novo coronavírus.
O país iniciou na segunda-feira o que chama de “quarentena inteligente” — retorno gradual às atividades de trabalho e lazer, desde que com medidas de distanciamento social e higiene.
Na primeira fase da “quarentena inteligente” — prevista para durar até 25 de maio — o Ministério da Saúde permite a circulação de pessoas nos seguintes casos:
Escolas, porém, só devem ser reabertas depois de dezembro, segundo recomendação do Ministério da Saúde paraguaio.