Deixar a limpeza de lado abre o caminho para que vírus e bactérias invadam o organismo e prejudiquem a saúde
Pense em quantos objetos você tocou na última hora. Caneta, barra do ônibus, maçaneta, o teclado do computador… As mãos estão em contato direto com locais impregnados de germes. Daí, basta levar os dedos aos olhos ou à boca para que vírus e bactérias ganhem acesso ao corpo. “Portanto, precisamos lavar as mãos com regularidade a fim de reduzir a probabilidade de pegar doenças”, recomenda a médica Helena Brígido, da Sociedade Brasileira de Infectologia. Se pia, água e sabonete não estão disponíveis, o álcool em gel é um aliado e tanto.
E a velha sugestão de espirrar e tossir em lenços de papel continua válida. Só não dá pra entrar em estado de neurose. “O excesso de limpeza afeta a pele e destrói os micro-organismos que vivem naturalmente ali, o que é igualmente prejudicial”, alerta o imunologista Antonio Condino Neto, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. Assim como a canja de galinha, uma dose de bom senso não faz mal a ninguém.