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Perigo de epidemia de sarampo e volta da polio é real, dizem órgãos

“Foi preciso levar susto da Venezuela para Brasil tomar atitude”, afirmou presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, que integra manifesto

Representantes de entidades médicas assinaram o manifesto em São Paulo

Representantes de entidades médicas assinaram o manifesto em São Paulo Divulgação/Sbim

Os baixos índices de vacinação criaram uma possibilidade real de novos surtos e mortes causadas pelo sarampo e a poliomielite no Brasil. O alerta foi feito pelas sociedades brasileiras de pediatria (SBP), imunizações (Sbim) e Infectologia (SBI) que, em parceria com o Rotary Internacional e com o apoio do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, assinaram um manifesto para alertar sobre a necessidade de união de esforços para que o Brasil continue sendo um país livre das duas doenças.

O documento foi assinado nesta quinta-feira (26), no Instituto de Infectologia Emílio Ribas e alerta para o risco de “retorno da poliomielite em nosso país e a re-emergência do sarampo nas Américas e no Brasil”.

O presidente da SBI, Sérgio Cimerman, destacou que o manifesto faz parte da luta contra a volta destas doenças e que é “inadmissível ter a volta da poliomielite, do sarampo ou de qualquer outra doença que já foi erradicada e que pode ser evitada com vacina”.

Segundo a presidente da Sbim, a infectologista Isabella Ballalai, os índices de vacinação estão caindo em todo o país há alguns anos, mas foi preciso que todos “levassem um susto da Venezuela” para que se tomasse uma atitude. Segundo Isabella, é possível reduzir o risco, “desde que as crianças compareçam aos postos de vacinação durante a campanha do mês de agosto”.

A campanha do Ministério da Saúde de vacinação contra a poliomielite e o sarampo para crianças de um a cinco anos vai acontecer em todo o território nacional entre os dias 6 e 31 de agosto.

De acordo com a representante do Programa Nacional de Imunização, Carla Domingues, a volta do sarampo e da poliomielite, além de trazer risco para a vida dos brasileiros, também significa mais gastos e a possibilidade do sistema de saúde ficar sobrecarregado. “As pessoas infectadas vão precisar de mais leitos nos hospitais, maior assistência médica, mais investimento para tratar doenças que poderiam ser evitadas com vacina. Isso sem contar na possibilidade de crianças que vão passar o resto da vida com sequelas, que vão precisar de prótese nas pernas, que vão ter problemas neurológicos e vão precisar de acompanhamento”, explicou Carla.

Poliomielite foi erradicada em 1994

A poliomielite é uma doença considerada altamente contagiosa porque pode ser transmitida de uma pessoa para a outra pelo contato com o catarro, muco ou fezes, ou seja, pode passar pela tosse, espirro ou fala.

Leia também: Poliomielite pode voltar a fazer vítimas no Brasil

É uma doença grave que pode provocar paralisia nas pernas ou nos braços e até mesmo matar – caso afete os pulmões e o doente não consiga mais respirar.

Em 1988, quando a iniciativa global de erradicação da pólio foi criada, cerca de mil crianças eram infectadas por dia pela poliomielite em todo o mundo. No Brasil, o último caso registrado foi em 1989. Em 1994, o país ganhou o certificado de país livre da doença.
Atualmente, existem 12 casos de poliomielite no mundo, todos registrados em dois países: Afeganistão e Paquisão.

Embora não tenha sido registrado um novo de pólio no Brasil, as sociedades que assinaram o manifesto consideram que o baixo índice de vacinação representa um risco real de volta da doença.

Sarampo

O sarampo também é considerado uma doença altamente contagiosa pelos mesmos motivos da pólio. Pode ser transmitida por meio das secreções expelidas na tosse, no espirro e na fala. Os sintomas mais característicos são a febre alta e as manchas avermelhadas pelo corpo, mas outros sintomas podem aparecer como tosse, coriza ou conjuntivite.

Leia também: Medo de sarampo? Tire todas as suas dúvidas sobre a doença

O sarampo é grave porque pode levar a complicações sérias como pneumonia e problemas neurológicos definitivos, como o retardo mental.

A década de 1970 foi a que registrou o maior número de casos no Brasil: 100 mil pessoas ficaram doentes. O último surto registrado no país aconteceu em 1997, quando 80 mil pessoas adoeceram, 20 mil apenas em são Paulo.

Em 2014 ainda foi registrado um surto localizado nos estados de Pernambuco e Ceará. Em 2016 todo o continente americano recebeu o certificado de livre do sarampo.

Dois anos depois, o Brasil enfrenta um novo surto. De acordo com o Ministério da Saúde, já são 822 casos confirmados e mais de 3 mil em investigação. As crianças são as principais vítimas, 24% dos pacientes têm entre 1 e 5 anos.

De acordo com as sociedades que assinaram o manifesto, a vacinação é a única forma de impedir o avanço do sarampo e a volta da poliomielite. Segundo o pediatra Renato Kfouri, diretor de imunização da SBP, “são doenças que, através de extensos programas de vacinação que a gente, há décadas, vem construindo, conseguimos diminuir os casos e algumas delas até eliminar a circulação na América Latina e o surto de sarampo que está acontecendo no país nada mais demonstra do que as nossas coberturas não estão ideais”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

R7

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