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Taxa de recusa de doação de órgãos atingiu recorde em 2022

Segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), a fila de transplantes ultrapassa 50 mil indivíduos. A maioria dos pacientes aguarda um transplante de rim, seguido por córnea, fígado, coração e pulmão.

Esse número tão grande é resultado de diversos fatores, dentre eles a pandemia: “Por conta da pandemia, essa área ficou um pouco negligenciada nos últimos anos, a gente passou por várias dificuldades.

Teve o impacto também em doenças como hipertensão e diabete, então, a pandemia fez com que vários hipertensos e diabéticos bem controlados se tornassem mal controlados, ou seja, a gente perdeu o controle de várias doenças crônicas”, coloca Leonardo Borges de Barros e Silva, coordenador da Organização de Procura de Órgãos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP).

O coronavírus impactou todos os setores e demandou grandes esforços hospitalares; no período mais crítico da pandemia, foram realocados, o que tornou o funcionamento de outras áreas mais difícil.

Agora, com a melhora da situação, a retomada está sendo gradual: “A gente vem recuperando os números, pelo menos no Hospital das Clínicas, em São Paulo, a gente teve um acréscimo de doadores com relação ao primeiro ano da pandemia. Isso deve aliviar um pouco essa fila e essa espera por um órgão. Com a normalização desses serviços, as coisas devem funcionar como anteriormente”, explica Barros e Silva.

O sistema que envolve o transplante de órgãos também é influenciado pelo envelhecimento da população, com o aumento do risco de doenças que prejudicam uma possível doação.

Além disso, a educação, tanto da população quanto dos profissionais, é um fator fundamental na hora da doação de órgãos: “O sistema de doação de órgãos no Brasil é bastante sensível à educação. O Hospital das Clínicas tem uma plataforma de educação em doação e transplantes, a gente faz cursos tentando resolver e aprimorar o sistema sempre ”, diz Silva.

Aprimoramento

 

Leonardo Borges de Barros e Silva

Esses fatores precisam ser aprimorados, mas, mesmo assim, não é possível acabar com a fila de transplantes, como comenta o especialista:

“A gente não vai acabar com a fila, porque nenhum país do mundo, por melhor que funcione, acabou com ela. Enquanto a gente não conseguir produzir um rim em laboratório, vai existir fila”.

O porcentual de recusa, em 2022, foi de 47%, conforme a ABTO, atingindo um recorde. Pontos como a profissionalização e a comunicação são importantes para diminuir essa taxa, comenta Barros e Silva:

“A gente precisa de profissionais de saúde para identificar e diagnosticar a morte cerebral, que é o começo de tudo. O que faz diferença na conversa com a família também é o treinamento e a capacitação do profissional. Eu preciso que eles sejam expostos a esse cenário e consigam impactar nesses índices de recusa. Uma coisa muito importante é a ponte entre a família e o hospital, a comunicação”.

É importante ressaltar que a Lei 9.434 de 1997 permite a negação da parte da família: “A gente não convence família, a gente possibilita”, destaca o entrevistado.

Além disso, a lei ainda garante o sigilo da identidade do doador e do receptor: “Doação é um ato altruísta, alguém que não conhece e não vai conhecer”, acrescenta o especialista.

É importante que a pessoa, em vida, deixe claro o desejo de ser doador de órgãos para que a família possa ter uma melhor orientação na hora de tomar a decisão.

 

 

(*Com informações do Jornal da USP)

Texto foi publicado originalmente no site Medicina S/A

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