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Slime caseiro: menina de 8 anos vai parar na UTI por intoxicação com bórax, no DF

Após o susto, a mãe e digital influencer, Thamires Ximenes, fez um alerta nas redes sociais: “Uma brincadeira comum se tornou motivo de muita dor e angústia para nossa família”. Em maio, outra menina, de São Paulo, também foi internada por causa do slime

“Uma brincadeira comum entre crianças, que para muitos parece inofensiva, se tornou motivo de muita dor e angústia para nossa família”, escreveu Thamires Ximenes, que é de Brasília, em suas redes sociais nesta quarta-feira (23). A digital influencer resolveu fazer um alerta aos outros pais depois que a filha Laysa, 8 anos, sofreu uma grave intoxicação por conta do bórax, um dos ingredientes usados na fabricação do slime caseiro.

“A Laysla passou a ‘fabricar’ slime com muita frequência e há muito tempo vem reclamando de dores na barriga. Os médicos sempre tratavam como virose ou constipação. Depois, apareceram muitas machas na pele e os médicos diagnosticaram como dermatite atópica. Na semana retrasada, as dores aumentaram muito e corremos para emergência com ela gritando desesperada de dor! No hospital, logo no primeiro exame de sangue, ela foi diagnosticada com insuficiência renal e internada às pressas na UTI! No atendimento com nefrologista, fomos informados que ela estava com menos de 40% da função renal. Nesse momento, as lágrimas e o desespero tomaram conta de todos, acrescida de uma enorme angústia pois, ela passou por exames de raio X, ultrassonografia, ecografia, tomografia e para nossa surpresa, tudo estava normal com os rins e demais órgãos. Exames de sangue e urina tiveram que ser feitos com urgência em São Paulo e nenhum explicava a diminuição da função renal. Os rins dela estavam parando de funcionar! Foram longos três dias de UTI, e somente analgesia com morfina passava as dores dela”, contou Thamires.

No entanto, para a surpresa de todos, os rins da Laysa começaram a reagir, mas continuou internada, em observação. “Foram mais 4 dias de investigação exaustiva de pediatras, gastros e nefrologistas. Ninguém conseguia chegar a um diagnóstico. Tudo apontava para a necessidade da minha filha fazer biópsia do rim e diálise”, diz a mãe. Somente no sétimo dia de internação, os médicos descobriram a causa: intoxicação por ácido bórico ou simplismente bórax, como também é conhecido. “Sempre achamos que nunca vai acontecer com a gente! Só quem é pai e mãe entende o desespero que é ver seu filho gritando de dor e sentir na pele a impotência de não poder fazer nada, apenas orar e pedir a Deus que acabe logo com aquilo tudo”, lamentou Thamires. Segundo a mãe, Laysa já recebeu alta e está em casa se recuperando..

MESES DE RECUPERAÇÃO

Em maio deste ano, em São Paulo, Valentina, 13 anos também foi internada depois de sofrer intoxicação por bórax. Foram 24 dias de sintomas fortíssimos — praticamente sem conseguir se alimentar — e 15 dias de internação. Ainda assim, dois meses após a alta hospitalar, a menina ainda estava em processo de desintoxicação. Segundo a mãe, a fisioterapeuta Cris Pagano, 42, a causa foi o bórax, um dos ingredientes usados na fabricação do slime caseiro.

“Ela costumava fazer slime caseiro todos os dias. Então, como a exposição foi muito frequente e por um longo tempo, o nivel de bórax detectado no organismo dela estava muito alto. Os médicos explicaram que ele se acumula nos ossos, músculos e a eliminação é muito lenta. Ela ficou mais de vinte dias sem conseguir comer, emagraceu muito, ficou fraca e abatida. Depois que saiu do hospital, ainda teve uma recaída. Vomitava o dia inteiro e chegaram a cogitar a possibilidade de fazer hemodiálise. Demorou mais de uma semana para começar a reagir. Mas ainda hoje ela precisa tomar alguns cuidados, principalmente com a alimentação”, disse a mãe em entrevista à CRESCER, em agosto deste ano.

ALERTA AO PAIS

Na época, por conta da inexistência de um exame que detectasse a substância no organismo, o toxicologista Anthony Wong, diretor médico do Centro de Assistência Toxicológica (CEATOX) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), que cuidou do caso de Valentina, resolveu focar na criação de um exame capaz de detectar a quantidade de bórax na urina. “Não existia porque não era algo corriqueiro. O slime é algo relativamente novo e os próprios médicos não tinham conhecimento sobre essa possibilidade de intoxicação”, conta. Segundo o especialista, o exame é simples e feito com uma pequena amostra de urina.

“Se uma criança costuma ter contato frequente com slime e apresenta dor de barriga, náuseas, vômitos, diarréia, lesões na pele e os sintomas são persistentes, é preciso cogitar essa possibilidade”, alerta Anthony. “Vejo muitas pessoas ignorando os riscos. Mas a intoxicação por borato de sódio pode levar a quadros de anemia, dores de cabeça, dores musculares e até alterações neurológicas”, completa. De acordo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o bórax é classificado como uma substância extremamente tóxica. Nos produtos comercializados no país, o órgão determina que nenhuma quantidade de bórax seja manipulada por crianças.

Segundo o alergista e imunologista Nelson Guilherme Bastos Cordeiro, do Departamento Científico de Dermatite Atópica e de Contato da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), o ideal é não fazer slime caseiro — a menos que se evite substâncias reconhecidamente tóxicas, como bicarbonato de sódio, cola e, em especial, o bórax. “Os pais devem dar preferência para os kits de produtos industrializados que são vendidos em quantidades e concentrações já testadas. E, caso tenha alguma reação, lavar a região com água ou soro fisiológico gelados e procurar atendimento médico o mais rapidamente possível”, orienta.

 

 

 

 

 

FONTE: https://www.globo.com/

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