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Sete em cada 10 médicos já foram vítimas de violência

Agressões, xingamentos e ameaças são frequentes, principalmente contra médicos que atendem pelo SUS (Sistema Único de Saúde)

Médica foi agredida em UPA de São Bernardo do Campo em agosto

Sete em cada dez médicos (ou 71,12% do total da categoria) do Estado de São Paulo já sofreram algum tipo de agressão no ambiente de trabalho, segundo uma pesquisa feita pela APM (Associação Paulista de Medicina). Das agressões, 70,87% ocorreram em unidades de serviços de saúde pública, ligadas ao SUS (Sistema Único de Saúde).

O caso da médica Edwiges Dias da Rosa, de 61 anos, está entre eles. Edwiges foi agredida dentro de um UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em São Bernardo do Campo (ABC), em agosto, após não fornecer o laudo médico de uma paciente para um policial militar.

A demora para o atendimento ao paciente é a principal motivação para a violência, segundo a pesquisa, apontada por 32,9% dos médicos consultados. Na sequência, está a discordância com o teor e o prazo do atestado, com 21,29%.

Um médico que preferiu não se identificar, por exemplo, relatou ao R7 que já precisou trabalhar em um pronto-socorro da zona leste de São Paulo com um rádio-comunicador ligado na frequência da equipe da segurança, pois foi ameaçado e xingado por vários pacientes que chegavam ao local pedindo atestados médicos sem estarem com um problema de saúde.

“O paciente não tem nenhuma queixa, mas vai no pronto-socorro para pegar um atestado. Aí muitas vezes eles não aceitam que você não vai dar e te ofendem, xingam, falam palavras de baixo calão”, afirmou o médico.

Os dados mostram que, mesmo diante de casos cada vez mais frequentes de violência contra os médicos, 53,78% dos pesquisados afirmaram que nas unidades onde trabalham possuem equipes de segurança.

Agressões físicas representam 15,69% dos casos declarados na pesquisa. Ocorrências de ameaças, classificadas como truculência psicológica, foram declaradas por 12,89% dos participantes na pesquisa. Agressões verbais representam 70,87%.

Agressores e punição

A pesquisa mostra que os familiares são os principais atores das agressões, o equivalente a 50,42% dos casos. Os próprios enfermos foram os agressores em 43,42% das vezes.

Mais da metade das vítimas diz que não registrou denúncia ou queixa. Destes, 10,08% por acharem que isso poderia prejudicá-los e outros 40,62% preferiram esquecer o ocorrido. Entre os que denunciaram, 18,49% fizeram boletim de ocorrência e 30,81% relataram à direção do local de trabalho.

Somente 59 casos apurados tiveram algum encaminhamento por parte dos órgãos que receberam as queixas. Em alguns casos foram abertos inquéritos, em outros a resolução aconteceu “trocando o profissional responsável pela assistência do paciente”.

Ainda segundo o grupode médicos que participaram da pesquisa, apenas 7% das vezes o agressor sofreu algum tipo de penalidade como advertências, registros formais e multas. Alguns infratores foram detidos ou encaminhados para trabalho comunitário. Houve profissional que informou que o usuário foi desligado do plano de saúde, inclusive.

A APM classificou os números como “estarrecedores, mas não surpreendentes” e que “reforçam uma percepção crescente: os médicos sentem-se, cada vez mais, inseguros”. Para o presidente da associação, o médico José Luiz Gomes do Amaral, o alto índice de agressões no sistema público de saúde, em grande parte, seria atribuído ao fato de os médicos, por serem a linha de frente no atendimento, absorvendo grande parte das críticas relacionadas as falhas de gestão do SUS (Sistema Único de Saúde).

“Atribuem a nós, equivocadamente, mazelas provocadas por má administração, falta de recursos e o descompromisso de uma parcela de maus políticos e gestores. Assim, em nossa direção que vêm eventuais elogios, mas também críticas e insatisfações”, afirma José Luiz, presidente da APM.

O levantamento foi feito com 509 médicos no Estado de São Paulo no período entre 29 de agosto e 03 de setembro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

R7

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