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Queda da cobertura vacinal contra HPV e risco de aumento de cânceres evitáveis

A vacinação é uma opção segura e eficaz de prevenção da infecção pelo HPV, sendo oferecida gratuitamente pelo SUS.

A queda da cobertura vacinal contra o HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano) nos últimos anos representa uma ameaça concreta para a saúde de milhões de jovens brasileiros e pode desdobrar no aumento dos casos de infecção e de cânceres evitáveis no futuro, segundo alerta o Ministério da Saúde (MS).

Em 2019, 87,08% das meninas brasileiras entre 9 e 14 anos de idade receberam a primeira dose da vacina. Em 2022, a cobertura caiu para 75,81%. Entre os meninos, os números também são preocupantes: a cobertura vacinal caiu de 61,55% em 2019 para 52,16% em 2022.

Os resultados estão longe da meta da pasta para a prevenção de doenças causadas pelo HPV. A vacinação em adolescentes é praticada em mais de 120 países e diversos deles já possuem estudos com resultados positivos relativos à prevenção e redução das enfermidades causadas pelo vírus.

Desde 2014, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina contra o HPV para crianças e adolescentes para prevenir os tipos de vírus 6, 11, 16 e 18, os mais frequentes entre a população brasileira.

Em 2020, o país incorporou a iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) de eliminação do câncer cervical no mundo através de três ações: vacinação contra o HPV, o rastreio e tratamento de lesões pré-cancerosas e o manejo do câncer cervical invasivo.

As metas do Ministério da Saúde até 2030

  • Alcançar cobertura vacinal de 90% entre as meninas de até 15 anos;
  • Atingir 70% de cobertura da triagem com teste de alto desempenho (aos 35 anos e novamente aos 45 anos);
  • Alcançar o índice de tratamento de 90% para mulheres com pré-câncer tratadas e de mulheres com câncer invasivo.

A expectativa com essas ações é evitar 70 milhões de casos de câncer de colo de útero neste século. Atualmente, a imunização é oferecida a jovens, devido à alta eficácia da vacina para essa faixa etária, por induzir a produção de anticorpos.

Conforme dados divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), estudos mundiais comprovam que 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas, e essa porcentagem pode ser ainda maior em homens.

A estimativa é de que entre 25% e 50% da população feminina e 50% da população masculina mundial estejam infectadas por HPV.

Importância da imunização completa contra o HPV

A vacinação é uma opção segura e eficaz de prevenção da infecção pelo HPV, sendo oferecida gratuitamente pelo SUS para meninas e meninos de 9 a 14 anos, além de mulheres e homens de 15 a 45 anos vivendo com HIV/aids, transplantados e pacientes oncológicos.

  • Crianças e adolescentes de 9 a 14 anos devem receber o esquema de duas doses;
  • Adolescentes que receberem a primeira dose dessa vacina entre 9 e 14 anos, poderão tomar a segunda dose mesmo se ultrapassado os seis meses do intervalo recomendado, para não perder a chance de completar o esquema vacinal;
  • Mulheres e homens que vivem com HIV/aids, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos, recebem o esquema de três doses.

”As campanhas de vacinação são um dos recursos mais eficazes no combate de doenças, tornando o processo mais simples.  Entretanto, também é fundamental garantir a oferta de vacinas para a população em tempo contínuo, não somente em períodos de campanha. Os médicos devem conversar com os pacientes e responsáveis sobre os benefícios da imunização completa, além de combater notícias falsas e ajudar no empoderamento da população”, ressaltou a médica infectologista Raissa de Moraes Perlingeiro, profissional do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas/Fundação Oswaldo Cruz (INI/Fiocruz) e editora da PebMed, em entrevista ao portal.

Segundo a especialista, a faixa etária mais difícil de ser alcançada pelas campanhas de vacinação são os menores de idade, que em grande parte ainda não começaram atividade sexual (e justamente por isso serem a população mais beneficiada com a vacina).

Isso porque são indivíduos que dependem de seus responsáveis para as acompanharem ao posto de saúde.

“Além disso, eles ainda não valorizam como um problema o risco do vírus HPV por se tratar de algo que está muito à frente, fora da realidade momentânea deles. Sem contar com todas as informações falsas sobre efeitos negativos que essa vacina (e outras) teriam”,  pontuou Raissa Perlingeiro.

 

 

 

– Texto publicado originalmente no Portal PEBMED

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