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sábado, outubro 5, 2024

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Climatério e Menopausa

Definição de menopausa

A menopausa é um termo utilizado para definir o término da menstruação e da fertilidade da mulher, representado pela parada da menstruação por um período superior a doze meses. A menopausa geralmente ocorre entre os quarenta a cinquenta anos de vida da mulher, porém a média da menopausa da mulher brasileira gira em torno dos cinquenta anos.

A menopausa é um processo biológico natural. Apesar de gerar o término da fertilidade, você pode manter-se saudável do ponto de vista psicológico, médico e sexual. Algumas mulheres sentem-se aliviadas, pois não precisam mais se preocupar com o risco da gestação.

Apesar de tudo, existem alguns sintomas psicológicos e emocionais derivados da menopausa que podem causar insônia, fogachos (ondas de calor), redução da energia – para algumas mulheres – ansiedade ou sentimentos de tristeza e depressão.

Caso você esteja passando por isso, você deverá procurar atendimento médico de um especialista em ginecologia para realizar tratamento dos sintomas que te incomodam. Existem diversos tratamentos que estão disponíveis, desde mudança do estilo de vida até terapias hormonais.

Principais sintomas da menopausa

Nos anos que antecedem a menopausa (período perimenopausal), você pode apresentar alguns sinais e sintomas em decorrência da diminuição da produção dos hormônios pelos ovários:

  • Irregularidade menstrual;
  • Atrofia vaginal;
  • Fogachos (ondas de calor);
  • Insônia;
  • Alterações de humor;
  • Ganho de peso e diminuição do metabolismo;
  • Queda de cabelo e pele seca;
  • Alteração da conformação das mamas.

É possível, porém altamente improvável, que você menstrue de forma regular até o período da menopausa. Geralmente, você poderá ter irregularidade menstrual durante esse período (ciclos com intervalos mais longos ou mais curtos e com alterações do fluxo menstrual).

Caso você tenha irregularidade menstrual e não tenha certeza se está na transição menopausal, o ideal é realizar um teste de gravidez. O intervalo longo entre os ciclos menstruais, ou até mesmo períodos sem menstruação, são comuns no período perimenopausal.

Habitualmente a menstruação deverá vir a cada dois a quatro meses durante esse período, especialmente um a dois anos antes da menopausa. Apesar da irregularidade menstrual desse período de transição ser comum, pode ocorrer gravidez (vale lembrar que os ovários ainda produzem hormônios durante a perimenopausa e, consequentemente, a gestação pode ser viável).

Quando procurar um médico

O ideal é iniciar as consultas médicas durante o período de transição perimenopausal, no intuito de cuidados preventivos e tratamentos precoces. A continuidade do tratamento deve ocorrer durante todo o período da menopausa e após a menopausa.

Existem alguns exames preventivos que podem e devem ser realizados durante a perimenopausa, tais como colonoscopia, mamografia, perfil lipídico, função tireoideana, glicemia de jejum e exame físico mamário e pélvico.

Sempre procure um serviço médico caso você tenha sangramento por via vaginal após o período da menopausa. Na maioria dos casos ele ocorre devido à atrofia do endométrio (revestimento da porção interna do útero), porém sempre se deve descartar a possibilidade de câncer de endométrio.

Causas da menopausa

A menopausa pode ocorrer por diversos motivos:

  • Declínio fisiológico da produção de hormônios: conforme você atinge os quarenta anos, seus ovários começam a produzir menos hormônios (estrógeno e progesterona) – responsáveis pela regulação do ciclo menstrual – e a sua fertilidade fica prejudicada. Após esse período, seus ciclos menstruais podem ficar mais curtos ou mais longos, com fluxo sanguíneo aumentado ou reduzido até que ocorra a parada completa da menstruação – por volta dos 50 anos – o que significa que seus ovários pararam de produzir hormônios.
  • Histerectomia: a histerectomia que remove o útero, porém não remove os ovários (histerectomia total) usualmente não causa menopausa. Apesar de não apresentar mais fluxo menstrual devido à retirada do útero, seus ovários ainda liberam hormônios. A pan-histerectomia (retirada do útero e dos ovários) gera menopausa sem apresentar nenhuma fase de transição. Seu fluxo menstrual cessa imediatamente e você pode apresentar diversos sintomas climatéricos, tais como fogachos, insônia, labilidade emocional e atrofia do sistema urogenital.
  • Quimioterapia ou radioterapia: essas terapias podem induzir a menopausa, causando sintomas durante ou após um curto período do término do tratamento. Essas terapias podem induzir a uma menopausa transitória, ou seja, os ovários param de produzir hormônios por um tempo, porém depois voltam a produzir hormônios de forma espontânea. Dessa forma, é importante orientar as pacientes a utilizarem métodos anticoncepcionais, mesmo que não apresentem ciclos menstruais após o término do tratamento.
  • Insuficiência ovariana primária: cerca de 1% das mulheres apresentam menopausa prematura  (antes dos quarenta anos de idade). A menopausa precoce pode ocorrer devido a uma insuficiência ovariana primária decorrente de alterações genéticas ou doenças auto-imunes. Geralmente sua causa não é identificada. Para essas pacientes, o ideal é iniciar tratamento hormonal de forma precoce no intuito de proteger a função óssea, cardíaca e cerebral.

Complicações da menopausa

Após a menopausa, seu risco de desenvolver certas doenças aumenta. Alguns exemplos são:

  • Doenças cardiovasculares: quando seu nível de estrogênio diminui, existe um aumento do risco de desenvolver doenças cardiovasculares. A doença cardiovascular é a principal causa de morte entre homens e mulheres na vida adulta. Por isso, é fundamental realizar exercícios físicos regulares, alimentação saudável e manter seu IMC (índice de massa corpórea) dentro dos limites da normalidade. Questione seu médico com relação aos conselhos para proteger seu coração, reduzir seu colesterol ou diminuir a sua pressão arterial.
  • Osteoporose: essa condição gera uma redução da massaproblemas no fim do ciclo menstrual óssea e consequentemente um maior risco de fratura óssea. Durante os primeiros anos após a menopausa, você pode apresentar uma redução na densidade mineral óssea. Mulheres na pós menopausa que têm osteoporose, apresentam um risco aumentado de fraturas de costelas, fêmur e coluna vertebral.
  • Incontinência urinária: como os tecidos vaginal e uretral perdem elasticidade, você pode apresentar urgência urinária, perda involuntária de urina ou incontinência urinária de esforço. A probabilidade de obter uma infecção urinária também é maior. A realização de exercícios de musculatura do assoalho pélvico e a utilização de cremes tópicos contendo estrogênio podem aliviar os sintomas de incontinência.
  • Disfunção sexual: a diminuição na produção de muco vaginal e a perda da elasticidade vaginal podem causar desconforto e pequenos sangramentos vaginais durante a relação sexual. Além disso, é comum a diminuição da libido durante a fase do climatério. A utilização de cremes vaginais e lubrificantes sem glicerina pode auxiliar no tratamento. Em casos mais graves, a utilização de estrogênio tópico por via vaginal é recomendada.
  • Ganho de peso: diversas mulheres ganham peso durante a transição menopausal e após a menopausa. A realização de exercícios físicos regulares e dieta adequada irão auxiliar no tratamento.

Os principais sintomas da menopausa

Os sinais e sintomas da menopausa são geralmente suficientes para demonstrar que a mulher está passando pela transição da menopausa. Caso você tenha dúvidas com relação a sua irregularidade menstrual ou com relação ao surgimento de fogachos, procure seu médico para retirar as suas dúvidas. Em alguns casos, alguns exames devem ser solicitados para facilitar o diagnóstico.

Na maior parte dos casos não é necessário solicitar exames para diagnosticar a menopausa, porém em alguns casos específicos, seu médico deverá solicitar exames subsidiários, tais como:

  • Dosagem de hormônio folículo estimulante (FSH) e de estrogênio: na menopausa os níveis de FSH estão elevados e o estrogênio está diminuído;
  • Dosagem de hormônio tireoestimulante (TSH): o hipotireoidismo pode gerar sintomas semelhantes aos da menopausa.

Além disso, é extremamente recomendado que as pacientes que estejam na menopausa realizem uma bateria de exames no intuito de afastar outras doenças habitualmente frequentes durante esse período. A avaliação do hemograma completo, glicemia de jejum e colesterol total e frações é recomendada como rastreamento para diabetes mellitus, dislipidemia ou outras doenças corriqueiras. É essencial avaliar a pressão arterial da paciente para descartar quadros de hipertensão arterial sistêmica.

Tratamento da menopausa

A menopausa não necessita de tratamento, porém os sintomas correlacionados com a síndrome climatérica necessitam de terapias para alívio e profilaxia de doenças crônicas. Os tratamentos incluem:

  • Terapia hormonal sistêmica: a terapia de reposição hormonal é considerada o tratamento mais efetivo para o alívio dos sintomas da menopausa. Dependendo do seu histórico pessoal e familiar, seu médico deverá prescrever baixas doses de estrogênio. Vale lembrar que caso você tenha útero, doses adicionais de progesterona deverão ser prescritas em conjunto. A terapia de reposição hormonal é utilizada como opção para o tratamento de atrofia urogenital, tratamento para menopausafogachos e perda de massa óssea. A via de administração da medicação deverá ser discutida em conjunto com seu médico;
  • Terapia hormonal tópica: para aliviar os sintomas de atrofia urogenital, o estrogênio pode ser administrado diretamente no canal vaginal, na forma de óvulo ou creme vaginal. Esse tratamento libera uma pequena quantidade de hormônio, que é absorvido diretamente pelo tecido vaginal. Pode auxiliar no tratamento do desconforto durante a relação sexual devido à diminuição da secreção vaginal, além de melhorar alguns sintomas urinários;
  • Antidepressivos em baixas doses: algumas medicações antidepressivas que inibem a receptação da serotonina podem diminuir os fogachos causados pela menopausa. É um tratamento indicado para mulheres que têm contra-indicações ao uso de terapia hormonal;
  • Gabapentina: é uma medicação utilizada para o tratamento de convulsões, porém também auxilia no alívio dos fogachos. É um tratamento indicado para mulheres que não podem utilizar estrogênio ou que apresentam quadros severos de enxaqueca;
  • Medicações para prevenir ou tratar a osteoporose: dependendo da necessidade individual, os médicos podem orientar o uso de medicações para prevenir ou tratar a osteoporose.

Antes de decidir a respeito do tratamento da síndrome climatérica, procure seu médico para avaliar os riscos e os benefícios envolvidos em cada terapêutica. É fundamental que você realize exames de forma periódica e consultas de rotina após a introdução de terapia hormonal.

 

Fonte: Clínica BedMed.

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