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Fadiga Adrenal: existe e tem a ver com exercícios físicos?

Ortopedista revela se a condição é real, o que ela causa e se é considerada doença de verdade

O que é?

O termo “fadiga adrenal” vem sendo utilizado para descrever uma doença causada por exposição crônica ao estresse, que pode emocional ou mesmo físico (sedentarismo ou excesso de treino).

Acredita-se que essa situação pode sobrecarregar as glândulas adrenais (ou suprarrenais), causando insuficiência, e consequentemente diminuição do cortisol no organismo.

Sintomas

Alguns dos sintomas são:

  • Cansaço
  • Distúrbio do Sono
  • Dores pelo corpo
  • Perda de peso inexplicada
  • Distúrbios da memória

Porém, esses sinais e sintomas são similares a outras patologias, como a síndrome de burnout (ou síndrome do esgotamento), por exemplo, ou insuficiência adrenal primária (doença de Addison).

Fato é que diversas sociedades de endocrinologia pelo mundo não reconhecem esse quadro como uma doença, pois, até o momento, não há evidência na literatura demonstrando essa relação estresse x “fadiga adrenal”.

Ou seja, não existem estudos com um bom nível de evidência mostrando essa relação. Por outro lado, outras sociedades médicas reconhecem esse quadro como doença e orientam o tratamento com corticoide, para suprir essa insuficiência das glândulas adrenais.

Fadiga adrenal existe ou não?

Mas afinal, a doença existe ou não? Até o momento não podemos afirmar que a “fadiga adrenal” é uma doença, se levarmos em conta a evidência científica atual.

Segundo Cadegiani et., há uma diferença nos termos utilizados para descrever esse quadro. Enquanto a maioria dos artigos utilizam o termo “burn out” (esgotamento), poucos utilizam “fadiga adrenal”, como é mais conhecida pela mídia e algumas sociedades médicas.

Isso ocorre pois não se conseguiu provar a ocorrência de uma insuficiência dessa glândula relacionada ao estresse crônico e assim o termo não é utilizado pela comunidade científica.

Poucos estudos avaliaram o eixo hipotálamo-pituitário-adrenal de forma correta – responsável por controlar as glândulas adrenais, como, por exemplo, através do teste de tolerância a insulina (ITT).

A maioria utilizou dosagens seriadas de cortisol salivar geralmente pela manhã, tarde e noite, e poucos conseguiram provar a diminuição desse hormônio em pacientes sintomáticos. Sendo a maioria dos resultados indiferente entre o grupo sintomático e o não sintomático e alguns pacientes do primeiro grupo apresentaram até um nível maior de cortisol, colocando em dúvida a existência da fadiga ou insuficiência das adrenais.

Tratamento

Portanto, sem um diagnóstico de certeza do déficit de cortisol como sugerido na “falência adrenal”, a terapia com corticoide pode não ser a melhor alternativa. Sempre que é utilizado o corticoide por um período prolongado, o paciente refere uma melhora dos sintomas, principalmente do cansaço.

Mas isso ocorre na reposição mesmo em indivíduos com nível normal de cortisol. Como efeito colateral do uso crônico dessa medicação pode ocorrer um aumento do risco de doenças psiquiátricas, osteoporose, doenças metabólicas e até doenças cardiovasculares.

Concluindo, até o momento não podemos tratar o quadro como uma doença e a terapia com corticosteróides deve ser evitada até que estudos com uma melhor metodologia científica mostrem a relação entre estresse crônico e a insuficiência ou falência das glândulas adrenais.

 

 

Fonte: Minha Vida

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