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Obesidade: consumo de gordura saturada influencia na saciedade?

Um grupo de pesquisadores brasileiros descobriu que o consumo excessivo de gorduras saturadas pode causar a morte dos neurônios localizados no hipotálamo, região do cérebro que controla a saciedade.

Segundo as pesquisas, nas pessoas com obesidade, mesmo apresentando mais insulina e leptina no organismo do que nos indivíduos magros, esses sinalizadores de saciedade não funcionam como uma resposta imunológica de proteção ao alto consumo de gordura saturada.

“Como a estrutura da gordura saturada é semelhante a da parede de alguns tipos de bactérias, o organismo reagiu para se protegeu, gerando uma inflamação que acabou destruindo toda a sinalização da saciedade”, explicou Bruna Bombassaro, pesquisadora do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC), da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Conforme as pesquisas citadas, a grande quantidade de gorduras saturadas mata esses neurônios tão importantes para o bom funcionamento do organismo, levando ainda ao aumento dos níveis de colesterol.

Gordura saturada e saciedade na obesidade

Submetidos a uma dieta hiperlipídica por oito a 16 semanas, os neurônios responsáveis pela sensação de saciedade dos roedores utilizados na experiência morreram.

Outro trabalho do mesmo grupo investigou em seres humanos a resposta do hipotálamo frente a estímulos de glicose através de ressonância magnética. Nos pacientes magros, foi constatada a resposta esperada da atividade do hipotálamo. Já nos obesos, essa atividade ficou muito aquém do esperado.

“O hipotálamo não estava mais sentindo a glicose como deveria sentir. Sendo assim, essa pessoa não vai parar de comer, pois o seu cérebro não entendeu que as calorias já foram consumidas e ela está satisfeita”, apontou Bruna Bombassaro.

O terceiro grupo avaliado foi de indivíduos obesos após serem submetidos a uma cirurgia bariátrica. A resposta identificada durante a experiência foi intermediária. “O hipotálamo não respondia como um indivíduo magro, mas também já não respondia como um indivíduo obeso”, explicou a pesquisadora.

Resultados e conclusões

De acordo com Bruna Bombassaro, esse resultado sinaliza uma recuperação parcial dos neurônios. Novos estudos estão sendo realizados para verificar se a recuperação é total a longo prazo.

“Mais um trabalho do nosso grupo mostra o retorno de algumas das vias dessa inflamação quando o indivíduo retorna para uma alimentação balanceada, indicando que existe a possibilidade de reverter o processo. Portanto, o segredo é manter uma dieta saudável”, ressalta.

No caso da obesidade infantil, os estudos indicam que ter uma infância obesa aumenta em 30% chance desse indivíduo se tornar um adulto obeso. Já a obesidade na adolescência aumenta em 50% essa chance. Portanto, quem foi obeso durante a infância e a adolescência possui 80% de chances de ser um adulto obeso.

Agora, o mesmo grupo de pesquisadores da Unicamp está investigando se esses dados encontrados são consequências apenas de hábitos alimentares errados e reversíveis, ou se os danos causados no hipotálamo podem ter caráter mais definitivo na vida adulta.

Gorduras saturadas versus gorduras trans

As gorduras saturadas não são as únicas vilãs de uma alimentação saudável. As gorduras trans são ainda mais prejudiciais ao organismo.

Tanto que em maio de 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou o “Replace”, um pacote de ações para incentivar os governos a eliminarem toda a gordura trans produzida por processos industriais até 2023.

Segundo a OMS, a gordura trans industrial causa mais de 500 mil mortes prematuras anualmente, geralmente em consequência de doenças cardiovasculares.

 

 

Fonte: Portal PEBMED

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