Por aqui, os robôs já estão em 41 hospitais e foram recrutados em mais de 2 300 procedimentos. Veja como a cirurgia robótica funciona e quando é usada
Números recentes indicam um crescimento de 60% no uso da cirurgia robótica na comparação entre 2017 e 2018. “E a tendência é aumentar”, diz o médico Alexander Morrell, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. “Uma das barreiras, o custo, tende a baixar com a entrada de novos fabricantes de robôs”, justifica.
O grande atrativo dessa tecnologia é a precisão, que rende uma recuperação mais rápida e com menos dor. Com a tecnologia, o cirurgião consegue ver imagens em 3D capturadas por uma câmera que fica dentro do paciente e guiar incisões mínimas.
Embora por enquanto os robôs sejam encontrados majoritariamente na rede privada, já começam a marcar presença também em serviços públicos, entre eles o Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp).
Quais são as cirurgias nas quais a técnica predomina
Hérnia abdominal: o equipamento substitui a cirurgia aberta na hora de colocar o intestino no lugar.
Tumores: o uso da tecnologia é indicado sobretudo para tratar câncer de estômago.
Vesícula: as pinças são ideais para a retirada do órgão quando há formação de pedras ali.
Bariátrica: facilita o acesso ao abdômen dos obesos para conduzir a redução do estômago.
Fonte: Saúde Abril