A reviravolta em relação à compra da vacina da Pfizer acontece no momento em o Brasil vive um aumento exponencial de mortes por conta do novo coronavírus
Na reunião entre a Pfizer e o governo Jair Bolsonaro, na manhã desta segunda-feira (8), ficou acertado que a farmacêutica vai antecipar em três meses a entrega de todas as 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 compradas pelo Brasil.
A previsão inicial era a de que todo o montante chegasse ao país até o fim de dezembro. Agora, segundo a CNN apurou, o total de doses será entregue até o fim de setembro.
A reviravolta em relação à compra da vacina da Pfizer acontece no momento em o Brasil vive um aumento exponencial de mortes por conta do novo coronavírus.
As negociações com a farmacêutica só passaram a andar depois que o Congresso aprovou, na semana passada, um projeto de lei que autoriza o governo federal, estados e municípios a adquirirem as vacinas e a assumirem riscos que poderiam resultar em crimes de responsabilidade civil em relação a eventos adversos na população que poderiam surgir após a aplicação da vacina.
Nesta manhã, logo após o encontro do presidente Jair Bolsonaro com o CEO mundial da Pfizer, Albert Bourla, o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou uma antecipação de 5 milhões de doses da farmacêutica para o primeiro semestre deste ano.
De acordo com o cronograma mais recente divulgado pelo governo, o Brasil receberia 2 milhões de doses em maio e outros 7 em junho, totalizando 9 milhões. Agora, segundo Guedes, 5 milhões das doses previstas para o segundo semestre seriam distribuídas entre maio e junho, o que elevaria para 14 milhões a quantidade de vacinas disponibilizadas no primeiro semestre.
No último dia 3, o governo publicou no Diário Oficial da União a dispensa de licitação para a compra de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer.
Fonte: CNN